sexta-feira, 10 de abril de 2009

Revestimento antigrafite protege monumentos culturais contra vandalismo

Cientistas espanhóis desenvolveram um novo revestimento antigrafite que pode ser aplicado em prédios e monumentos históricos. Os monumentos, principalmente as esculturas, normalmente são feitos com materiais com uma porosidade que não é adequadamente protegida pelos produtos antigrafite existentes no mercado.

Segundo os especialistas, ao usar os produtos disponíveis "geralmente você acaba inserindo um dano certo para se defender de um dano apenas provável."

Revestimento antigrafite

O novo revestimento antigrafite é baseado em um polímero à base de silicone, sensível ao pH do meio. Ele adere adequadamente às superfícies muito porosas dos monumentos e possui a propriedade da hidrofobicidade, que evita que a água penetre profundamente no material, além de filtrar os raios ultravioleta, evitando desta forma também os danos a longo prazo dos agentes naturais.

O revestimento é totalmente transparente, sendo impossível detectá-lo a olho nu, o que garante que sua aplicação não tem efeitos visuais sobre o monumento.

Teste de campo

O polímero forma uma camada fina e invisível sobre a superfície onde ele é aplicado, evitando que a tinta dos grafiteiros grude profundamente no material. Qualquer resíduo pode ser facilmente lavado apenas com água.

Depois de aprovado em laboratório, o novo revestimento antigrafite foi testado em 8 tipos de monumentos de diferentes porosidades em cinco países da Europa (Espanha, Alemanha, Itália, Bélgica e Eslovênia).

Para testar a efetividade do novo produto, o material foi submetido a um estudo comparativo com os principais produtos antigrafite do mercado, mostrando-se superior a todos eles nas aplicações a que se destina.

Agora os engenheiros vão empreender um estudo de longo prazo para avaliar o comportamento e o efeito do novo revestimento sobre os monumentos. Depois disso eles planejam lançar o produto comercialmente.

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