Um aparelho portátil de exames originalmente desenvolvido para diagnosticar o câncer foi adaptado para diagnosticar rapidamente a tuberculose (TB) e outras bactérias infecciosas.
O trabalho foi feito por uma equipe multidisciplinar do Hospital Geral de Massachusetts (EUA), ligado à Universidade de Harvard.
O aparelho não apenas diagnostica infecções graves, como também determina a presença de cepas bacterianas resistentes a antibióticos.
O laboratório portátil combina a tecnologia microfluídica presente nos biochips com a ressonância nuclear magnética.
De acordo com Ralph Weissleder, coordenador da equipe, "Estes métodos nos permitem fazer o exame em um tempo de duas a três horas, uma grande melhoria sobre a técnica padrão de cultura, que pode levar até duas semanas para fornecer um diagnóstico."
Identificação e contagem de bactérias
Originalmente, os pesquisadores haviam desenvolvido um biochip capaz de detectar biomarcadores do câncer presentes no sangue ou em amostras de tecido muito pequenas.
Os biomarcadores - células ou moléculas indicativas da doença - são inicialmente marcadas com nanopartículas magnéticas. A seguir, a amostra passa através de um microssistema de ressonância nuclear magnética capaz de detectar e quantificar os níveis dessas células ou moléculas.
Para adaptar o sistema para identificar bactérias, a equipe passou a procurar sequências de DNA específicas, indicativas dos patógenos.
O aparelho foi testado em amostras colhidas de pacientes já diagnosticados com tuberculose e de indivíduos de controle, sem a doença.
O biochip identificou todas as amostras positivas em menos de três horas e não apresentou nenhum falso positivo.
O exame é tão sensível que consegue detectar uma ou duas bactérias em uma amostra de 10 ml de sangue.
Ele também estima com precisão a carga bacteriana e identifica as espécies de bactérias.
Outra vantagem é que, durante os testes, o aparelho detectou duas espécies de bactérias que não tinham sido identificadas com a técnica padrão de cultura bacteriana em laboratório.
Segundo os cientistas, o aparelho agora precisará de um desenvolvimento adicional para incorporar todas as etapas do exame em dispositivos independentes e selados, para reduzir o risco de contaminação.
Originalmente, os pesquisadores haviam desenvolvido um biochip capaz de detectar biomarcadores do câncer presentes no sangue ou em amostras de tecido muito pequenas.
Os biomarcadores - células ou moléculas indicativas da doença - são inicialmente marcadas com nanopartículas magnéticas. A seguir, a amostra passa através de um microssistema de ressonância nuclear magnética capaz de detectar e quantificar os níveis dessas células ou moléculas.
Para adaptar o sistema para identificar bactérias, a equipe passou a procurar sequências de DNA específicas, indicativas dos patógenos.
O aparelho foi testado em amostras colhidas de pacientes já diagnosticados com tuberculose e de indivíduos de controle, sem a doença.
O biochip identificou todas as amostras positivas em menos de três horas e não apresentou nenhum falso positivo.
O exame é tão sensível que consegue detectar uma ou duas bactérias em uma amostra de 10 ml de sangue.
Ele também estima com precisão a carga bacteriana e identifica as espécies de bactérias.
Outra vantagem é que, durante os testes, o aparelho detectou duas espécies de bactérias que não tinham sido identificadas com a técnica padrão de cultura bacteriana em laboratório.
Segundo os cientistas, o aparelho agora precisará de um desenvolvimento adicional para incorporar todas as etapas do exame em dispositivos independentes e selados, para reduzir o risco de contaminação.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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