Um homem de 49 anos, infectado pelo novo vírus, foi diagnosticado no Qatar, e agora está em tratamento em Londres, em sistema de isolamento.
É o segundo paciente já confirmado infectado pelo chamado coronavírus. O primeiro, originário da Arábia Saudita, morreu durante o tratamento.
Coronavírus
Os coronavírus formam uma ampla família de vírus, abarcando desde aqueles que causam um simples resfriado até a SARS, que matou mais de 800 pessoas em mais de 30 países, especialmente na China, entre 2002 e 2003.
Embora a SARS não tenha sido erradicada, seu espalhamento foi totalmente contido em 2003.
Esse novo tipo de vírus, no entanto, é diferente de outros coronavírus já identificados em humanos.
As autoridades médicas ainda estão estudando o vírus e seus efeitos nos pacientes para dimensionar o tipo de ameaça que ele representa.
Os coronavírus são muito frágeis, não conseguindo sobreviver fora do corpo por mais do que um dia. Eles são facilmente destruídos com detergentes comuns.
Mas, segundo os especialistas, pessoas contaminadas com o novo coronavírus precisarão de atendimento intensivo, porque não conseguem respirar sem a ajuda de aparelhos.
Vírus de animais para humanos
Ainda que não há indícios de que o vírus esteja se espalhando de pessoa para pessoa, embora tenham sido registrados diversos casos de infecções respiratórias graves no Oriente Médio nos últimos três meses.
O novo coronavírus pode ter sido resultado de uma mutação de um vírus já existente, ou pode ser uma versão que já transitava entre animais, e que agora saltou para os humanos.
Nos últimos anos, vários coronavírus foram associados a transmissões entre animais e humanos:
- Descoberto primeiro adenovírus a saltar entre macacos e humanos
- Morcegos podem transmitir vírus para humanos
- Cientistas identificam sistema antivírus no corpo humano
Fonte: BBC
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