O levantamento foi feito entre pacientes que já apresentavam risco genético de desenvolver a doença.
O resultado, apesar de estar sendo apresentado como novidade, é um prosseguimento de uma pesquisa publicada há cerca de um ano.
Na ocasião, a mesma equipe afirmou que conseguia detectar a doença com 20 antes de antecedência, sempre entre pacientes com risco genético elevado.
Mutações genéticas
Neste novo estudo, dos 128 pacientes examinados, 50% apresentavam chances de herdar uma das três mutações genéticas associadas com o Mal de Alzheimer.
A doença neurológica é um dos poucos casos nos quais os cientistas vêm tendo sucesso na detecção precoce com base no genoma, já que uma pesquisa recente demonstrou que o sequenciamento genético não está cumprindo as promessas de prever doenças.
No caso dos genes estudados, os pacientes têm uma chance maior de desenvolvimento precoce do Alzheimer, a partir dos 30 ou 40 anos - muito mais cedo que a maioria dos pacientes, que em geral desenvolvem o mal a partir dos 60 anos de idade.
Amiloide
Os pesquisadores analisaram os pais dos pacientes para descobrir com que idades eles haviam desenvolvido a doença.
A partir disso começaram a tentar avaliar quanto tempo antes disso era possível detectar os primeiros sinais da enfermidade.
Os pesquisadores descobriram, então, que era possível detectar pequenas mudanças no cérebro de quem possuía alguma das mutações que, no futuro, levarão ao surgimento do Alzheimer.
Eles sugerem que a primeira mudança, uma queda nos níveis da proteína conhecida como amiloide beta no fluido cerebrospinal, pode ser detectada 25 anos antes do aparecimento dos sintomas da doença.
Fonte: BBC
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