No entanto, elas podem potencialmente fazer mal à pele.
Um estudo após o outro, têm mostrado preocupações crescentes sobre o impacto que essas lâmpadas podem ter sobre a saúde humana.
Há poucos dias, outra pesquisa demonstrou que o mercúrio liberado pelas lâmpadas fluorescentes compactas pode exceder os níveis seguros.
Nos EUA, alguns hospitais já estão substituindo as lâmpadas fluorescentes - não apenas as compactas - por um tipo de iluminação mais saudável.
Raios ultravioleta das lâmpadas
Agora, inspirados por um estudo europeu que fez alertas adicionais sobre a sensibilidade à luz, uma equipe de pesquisadores dos EUA analisou os impactos que a exposição aos raios ultravioletas emitidos pelas lâmpadas fluorescentes compactas podem ter sobre os tecidos da pele humana saudável.
Os resultados revelaram níveis significativos de UVC e UVA (raios ultravioleta C e A), que aparentemente se originam de fissuras nos revestimentos de fósforo das lâmpadas, que foram detectadas em todas as fluorescentes compactas analisadas.
Os pesquisadores compraram lâmpadas PL em vários locais diferentes e mediram a quantidade de emissões de raios ultravioleta (UV) e a integridade do revestimento de fósforo de cada bulbo.
Danos a células da pele
A equipe então pegou as mesmas lâmpadas e estudou os efeitos da incidência de sua luz sobre células saudáveis da pele humana, incluindo: fibroblastos, um tipo de célula encontrada no tecido conjuntivo, que produz o colágeno, e queratinócitos, uma célula epidérmica que produz queratina, o material estrutural essencial na camada exterior da pele humana.
Os testes foram repetidos com lâmpadas incandescentes de mesma intensidade e potência, e com a adição de nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2), que são encontradas em produtos de cuidados pessoais para a absorção de UV, como os protetores solares.
"Nosso estudo revelou que a resposta das células da pele saudáveis à radiação UV emitida pelas lâmpadas PL é consistente com os danos da radiação ultravioleta," disse Miriam Rafailovich, professora de ciência dos materiais e engenharia da Universidade Stony Brook.
"Os danos às células da pele foram ainda mais reforçados quando baixas doses de nanopartículas de TiO2 foram introduzidas nas células da pele antes da exposição," completa.
Cuidados com as fluorescentes compactas
A luz das lâmpadas incandescentes de mesma intensidade não teve nenhum efeito sobre as células da pele saudável, com ou sem a presença de TiO2.
"Apesar de sua grande economia de energia, os consumidores devem ter cuidado ao utilizar lâmpadas fluorescentes compactas," aconselha Rafailovich. "Nossa pesquisa mostra que é melhor evitar usá-las a distâncias muito curtas, e que elas se tornam mais seguras quando colocadas atrás de uma cobertura adicional de vidro."
Fonte: Univ. Stony Brooks
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