Os corações artificiais são pequenas bombas, com várias partes móveis, que costumam falhar bem mais rapidamente do que as partes móveis dos corações de verdade.
O coração artificial mais moderno usa uma turbina - o que significa que ele não bate - mas também está sujeito ao desgaste.
Chris Suprock acha que é possível fazer melhor, usando um fluido magnético.
Coração artificial magnético
Recentemente, pesquisadores usaram um líquido magnético - um ferro-fluido, que responde a campos magnéticos - para tentar evitar as complicações da anestesia raquidiana.
O Dr. Suprock usou o mesmo tipo de material para criar um protótipo de coração artificial sem partes mecânicas: o bombeamento é feito ligando e desligando um campo magnético, que atrai e libera o ferro-fluido.
No protótipo, o ferro-fluido é colocado no interior de uma membrana, posta sobre um eletroímã. Quando o eletroímã é ativado, ele puxa o material ferroso do fluido, fazendo a membrana se esticar.
Quando a energia é desligada, a membrana retorna à sua posição inicial.
A alternância entre esses dois pontos cria um sistema capaz de bombear o sangue com bastante delicadeza - não se pode usar qualquer tipo de bomba em um coração artificial porque o atrito danifica o sangue.
Coração elétrico
Já existem outros projetos de corações artificiais baseados em membranas elásticas, mas usando ar-comprimido ou mecanismos hidráulicos. O inconveniente é que essas propostas resultam em equipamentos maiores.
"Além disso, a ação do ferro-fluido é elétrica e pode ser alimentada de fora do corpo, sem contato físico," prevê o pesquisador.
Ainda não há previsão de realização de testes in vivo desse coração artificial magnético.
Fonte:
Redação do Diário da Saúde
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