A IBM anunciou o término da construção e do comissionamento do primeiro supercomputador resfriado com água quente.
O supercomputador, chamado SuperMUC, foi construído para o Centro de Supercomputação de Leibniz, na Alemanha.
Seus 155.656 núcleos, montados em 9.400 nós de processamento, são
resfriados por uma tecnologia que dispensa o ar-condicionado e a mais
tradicional água fria, geralmente usada nos computadores de grande
porte.
Os processadores e a memória são resfriados por água quente, com temperaturas que variam entre 45ºC e 60 ºC.
Microcanais levam a água diretamente até os chips, diminuindo a
resistência termal para a troca de calor, mantendo os processadores
sempre abaixo da temperatura segura de 85 ºC.
Segundo a IBM, isso permite a retirada muito rápida do calor, que é
removido dos processadores de forma 4.000 vezes mais eficiente do que a
refrigeração a ar.
Supercomputador verde
E há vários outros ganhos.
Os racks, onde são montados os nós de processamento, ficaram 10 vezes
mais compactos, e o supercomputador inteiro consome 40% menos energia
do que uma máquina equivalente refrigerada com ar frio.
E, durante os meses mais frios, o calor gerado pelo supercomputador
será usado no aquecimento dos edifícios do instituto de pesquisa - os
cálculos indicam uma economia de US$1,25 milhão por ano em aquecimento.
Na lista Top500 mais recente, anunciada ontem, o SuperMUC já aparece como o supercomputador mais rápido da Europa.
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