A solução, desenvolvida em parceria com a BrScan/Cognitec, pode reconhecer até 12 pessoas simultaneamente, utilizando uma base de dados de 400 mil faces em apenas um segundo.
Se a pessoa tiver sido cadastrada, um aviso aparece na tela do gerente. Isso pode servir, por exemplo, para que ele fique sabendo que um cliente ‘VIP’ entrou na agência.
Por outro lado, serve também para detectar suspeitos ou até fichados pela polícia. De acordo com a empresa, é possível cadastrar criminosos usando as fotos tiradas pelos órgãos de segurança, embora o nível de precisão não seja o mesmo.
A Prosegur diz que a tecnologia pode ser usada para combater o famoso crime da 'saidinha do banco", em que um criminoso fica na agência analisando quem faz saques e passa a informação para cúmplices de fora.
“Se acontece um caso de saidinha, é possível analisar as imagens de todo mundo que estava na agência naquele horário”, explica França. “Caso a mesma pessoa apareça em novo caso, em outra agência, por exemplo, iremos identificá-la”, explica. “Com o tempo, é possível construir um banco de dados de suspeitos e cooperar com a polícia”.
De acordo com ele, o sistema identifica até pessoas disfarçadas com peruca ou barba postiça, porque emprega traços fundamentais do rosto.
Segundo o executivo, vários bancos estão testando a adoção do sistema, que exige a instalação de câmeras de alta resolução.
O reconhecimento facial também pode ser utilizado para coibir fraudes no ATM. O sistema pode identificar, por exemplo, que o titular do cartão não é o mesmo que está fazendo a retirada - basta que os caixas eletrônicos sejam equipados com a câmera.
Essa mesma tecnologia serve também para identificar comportamentos fora do padrão dentro da sala de atendimento. Exemplo: alguém agachado perto do caixa por algum tempo, tal como se vê nos vídeos de roubo com explosões.
Outros recursos do sistema são identificar filas e fazer contagem de pessoas que entram em uma agência, inclusive determinando média de idade e sexo. “Isso permitiria oferecer produtos de acordo com o público”, diz França.
A Prosegur também apresentou um sistema chamado “sala de neblina”. Em caso de tentativa de arrombamento ou outra fraude, uma fumaça espessa (mas não tóxica) preenche o ambiente, tornando impossível enxergar lá dentro. Além disso, um alarme e uma luz de alta potência disparam. Segundo ele, a dissipação leva até duas horas. “Não dá para impedir o crime, mas é possível ganhar tempo até que seja realizada alguma ação”, argumenta.
Fonte: IDG Now!
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