sexta-feira, 24 de maio de 2013

Tecnologia inercial é fabricada no Brasil

Com recursos da FINEP, uma empresa nacional criou a primeira mesa inercial fabricada no Brasil.
A principal função da tecnologia inercial é encontrar um caminho ou, pelo menos, ajudar a não perdê-lo. O aparelho é essencial para garantir o alto grau de precisão dos sensores inerciais.
Presente nas indústrias robótica, aeronáutica, automobilística e de eletrônicos de consumo, a engenharia inercial também é considerada estratégica para as indústrias espacial e de defesa.
Na indústria automobilística, por exemplo, os sistemas inerciais são usados para regular os robôs que montam freios ABS, air-bags e controles de estabilidade nos veículos, além de garantir que, após um determinado número de carros passar pela linha de montagem a solda não comece a ser aplicada fora da posição.
Os sistemas inerciais também têm ampla utilização na prospecção de petróleo, principalmente em águas profundas.
Eles são os responsáveis por guiar a broca perfuradora e os robôs utilizados neste tipo de operação.
Já no âmbito militar, a tecnologia inercial tem papel importante em projetos de lançadores - sejam de foguetes ou de mísseis - no direcionamento a um determinado alvo.
A mesa inercial nacional, fabricada pela Infax, tem a função de testar os sensores e as plataformas inerciais.
Com um peso aproximado de 600 kg, ela gira em torno de dois eixos de movimento, podendo dar infinitas voltas, tanto em sentido horário quanto anti-horário e também de forma independente.
Funcionamento da tecnologia inercial
Para entender o funcionamento da tecnologia inercial, imagine a rotina de uma pessoa que não enxergue movimentando-se dentro de sua própria casa.
Para chegar, por exemplo, à geladeira, é preciso que ele saiba onde está, quantos passos serão necessários para chegar à geladeira e em qual direção seguir. Se a pessoa for deslocada, ela perde seu referencial e não conseguirá chegar ao ponto desejado.
O mesmo acontece com um submarino, que se locomove embaixo d'água, ou com um foguete que precisa colocar um satélite no espaço em uma órbita determinada.
Através de sensores altamente precisos, a principal função da tecnologia inercial é encontrar o caminho sem perder o referencial.

As erupções solares podem destruir a Terra?

Há uma necessidade legítima de proteger a Terra das formas mais intensas do clima espacial, por exemplo, das grandes explosões de energia eletromagnética e de partículas geradas pelas tempestades solares e pelas ejeções de massa coronal.
Mas documentários recentes, apresentados nos canais de TV a cabo, transmitiram a ideia de que uma gigantesca "explosão solar apocalíptica" poderia literalmente torrar a Terra.
Para desmistificar essas ideias - isso não é realmente possível - a NASA divulgou um comunicado, mostrando o que é fato e o que é ficção sobre as erupções solares.
Impactos do Sol sobre a Terra
A atividade solar está mesmo aumentando, rumo ao que é conhecido como máximo solar, algo que ocorre aproximadamente a cada 11 anos.
No entanto, esse mesmo ciclo solar tem ocorrido ao longo de milhões de anos, de forma que qualquer pessoa com idade superior a 11 anos já sobreviveu a um máximo solar, saindo sem ferimentos. E o atual máximo solar é um dos mais suaves que se tem notícia.
Isso não quer dizer que o clima espacial não possa afetar nosso planeta.
O calor explosivo de uma labareda solar não pode fazer todo o trajeto até a Terra, mas a radiação eletromagnética e as partículas energéticas geradas por esses eventos certamente podem.
As erupções solares podem alterar temporariamente a alta atmosfera, criando rupturas na transmissão de sinais, digamos, de um satélite de GPS, causando erros nos dados.
Outro fenômeno produzido pelo Sol pode ser ainda mais perturbador.
Conhecido como ejeção de massa coronal (CME na sigla em inglês: Coronal Mass Ejection) estas explosões solares liberam rajadas de partículas eletromagnéticas que chegam até a atmosfera da Terra.
Essas flutuações podem induzir flutuações elétricas ao nível do solo que poderiam até mesmo explodir transformadores nas redes de energia. As partículas de uma ejeção de massa coronal também podem colidir com os componentes eletrônicos desatélites artificiais, interrompendo suas transmissões ou mesmo danificando circuitos de forma permanente.
As erupções solares podem destruir a Terra?
A atividade solar está aumentando, rumo ao que é conhecido como máximo solar - mas o atual máximo solar é um dos mais suaves desde que o Sol começou a ser monitorado, há mais de 100 anos. [Imagem: David Hathaway/NASA/MSFC]
Clima espacial
Em uma sociedade cada vez mais tecnológica, onde quase todo o mundo depende dos celulares e o GPS não controla apenas o sistema de mapas nos carros, mas também a navegação dos aviões e os relógios extremamente precisos que governam as transações financeiras, o clima espacial de fato se tornou um assunto sério.
Mas é um problema da mesma forma que os furacões são um problema, diz a nota da NASA.
É possível se proteger deles com uma informação prévia e as devidas precauções. Durante um alerta de furacão, uma pessoa pode não fazer nada e ficar sujeita a ele - ou pode selar a casa, desligar a eletricidade e tomar outras providências para minimizar os danos, sem correr o risco de se ferir.
Da mesma forma, os cientistas agora já dispõem de sondas espaciais que monitoram o Sol continuamente, podendo dar alertas com vários dias de antecedência - as perigosas partículas das ejeções de massa coronal levam entre dois e quatro dias para nos atingir, dependendo de sua energia.
Um caso realístico de funcionamento desse sistema pôde ser visto recentemente, quando ocorreram as erupções solares mais fortes do ano. Os mais preocupados podem acompanhar ao Sol ao vivo pelo celular.
O Brasil também já se precaveu, e recentemente o INPE lançou um serviço de previsão do clima espacial.
Assim, nossa tecnologia eletroeletrônica está vulneráveis às intempéries solares, mas também estamos mais alertas.
O importante a saber, destaca a NASA, é que, mesmo no pior caso de erupção solar, as chamas do Sol não são capazes de destruir fisicamente a Terra, e nem mesmo de torrá-la.

Olho artificial inspirado em insetos está pronto para uso

Segundo os cientistas, câmeras hemisféricas inspiradas nos olhos dos insetos podem permitir a construção de olhos artificiais superiores aos olhos humanos.
A última demonstração veio de uma equipe envolvendo institutos de pesquisa e universidades da França, Suíça e Alemanha.
O protótipo foi chamado deCurvACE - curved artificial compound eye, ou componente ocular artificial curvo.
Em comparação com os olhos de lente única - como os olhos humanos - os olhos compostos oferecem resolução mais baixa, mas campos de visão significativamente maiores e uma distorção quase nula - além de poderem ser muito mais finos.
As câmeras digitais são inspiradas nos olhos de lente única. Contudo, câmeras com sensores de lentes múltiplas podem ser muito mais eficientes na detecção de movimento e no cálculo de distâncias.
Estas informações são essenciais para uma série de tecnologias emergentes, incluindo sistemas anticolisão para automóveis e sistemas de pouso e decolagem automáticos para aviões.
Olho artificial inspirado em insetos está pronto para uso
O dispositivo completo já inclui um sistema integrado de visão artificial, estando pronto para uso em diversas aplicações. [Imagem: CurvACE]
Biomimetismo
A nova câmera curva, ou olho artificial curvo, oferece uma visão panorâmica com uma resolução idêntica à obtida pelo olho da mosca-da-fruta, em um dispositivo que mede menos de 1 milímetro de espessura.
Mas o aparelho supera o olho da mosca-da-fruta em velocidade, sendo capaz de capturar imagens três vezes mais rápido.
De olho nas aplicações tecnológicas, os pesquisadores incluíram ainda fotorreceptores neuromórficos - que imitam as células nervosas - que permitem a detecção de imagens em uma ampla variedade de ambientes, de um dia ensolarado até o equivalente à luz da Lua.
O dispositivo completo já inclui um sistema integrado de visão artificial, estando pronto para ser integrado em sistemas de vigilância, robôs, veículos autônomos, incluindo VANTs, sistemas de imageamento médico etc.

Pontos de cirurgias são substituídos por solda a laser

A solda a laser é largamente utilizada - na indústria automobilística, por exemplo - para soldar múltiplas peças de metal com rapidez e precisão.
Uma precisão que agora parece ter superado todos os limites, e operando em materiais que em nada lembram as duras chapas metálicas.
Uma nova técnica de soldagem a laser permite nada menos do que soldar tecidos humanos, substituindo os pontos dados após as cirurgias, que, além de incômodos e doloridos, apresentam alto risco de infecção.
O segredo da técnica está em um "eletrodo" especial, compatível com tecidos biológicos.
O eletrodo é o material que é "fundido" para juntar as peças metálicas por meio da solda - ele pode ser derretido, entre outras possibilidades, pela chama de um gás, por um arco voltaico ou por pulsos de um laser de alta potência.
O desafio dos pesquisadores foi criar um "bioeletrodo" que fundisse as partes separadas do tecido sob a ação do calor do laser, mas sem deixar que o calor causasse danos ao tecido.
Solda a laser promete cirurgias sem pontos
A biossolda promete o desenvolvimento de um método cirúrgico sem costuras - sem pontos ou grampos. [Imagem: Huang-Chiao Huang et al./ACS Nano]
Cirurgia sem costura
Huang-Chiao Huang e seus colegas da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, criaram o que eles chamam de um nanocompósito plasmônico, um material formado por nanopartículas de ouro encapsuladas em peptídeos, formando um material de alta elasticidade.
As nanopartículas de ouro possuem propriedades ópticas - as mesmas usadas pela plasmônica - que transformam a luz emitida por uma laser na faixa do infravermelho próximo em calor.
Quando o material é ativado pela luz do laser, as proteínas desnaturam, formando um selo forte e muito resistente, com uma consistência pastosa, mas totalmente inerte, fechando a incisão feita para a cirurgia.
Essa biossolda promete o desenvolvimento de um método cirúrgico sem costuras - sem pontos ou grampos - que permite conectar ou fechar vasos sanguíneos, cartilagens em juntas, intestinos e até o fígado.
Os pesquisadores testaram a técnica de "soldagem de tecidos a laser" em animais de laboratório.
Segundo eles, novas avaliações serão necessárias antes que o método de cirurgia sem pontos possa ser testado em humanos.

Peça feita em impressora 3D salva vida de bebê

Engenheiros da Universidade de Michigan (Estados Unidos) usaram uma impressora 3D para criar uma peça exclusiva que salvou a vida de um bebê.
Kaiba Gionfriddo, agora com 20 meses de idade, tem uma doença rara nos brônquios, que faz com que eles se contraiam, impedindo o fluxo de ar para seus pulmões.
Glenn Green, pediatra, e Scott Hollister, engenheiro biomédico, analisaram a anatomia de Kaiba e projetaram uma peça única, que não existia em nenhum catálogo.
A saída foi usar uma impressora 3D para produzir a peça, que foi implantada e salvou a vida do garoto.
A peça, uma espécie de tala, foi costurada em torno das vias aéreas de Kaiba para expandir os brônquios, criando um "esqueleto artificial" para ajudar o crescimento adequado.
"Foi incrível. Assim que a tala foi colocada, os pulmões começaram a subir e descer pela primeira vez, e nós então soubemos que tudo estava indo bem," disse Green.
Kaiba foi liberado do suporte ventilatório 21 dias após o procedimento, e não teve mais problemas de respiração desde então.
A peça foi feita com um biopolímero - uma espécie de plástico de origem biológica - chamado policaprolactona, que deverá ter sido totalmente absorvida pelo corpo do garoto quando ele tiver por volta dos três anos de idade.
Outros pesquisadores já usaram a mesma tecnologia de impressão 3D para criar ossos artificiais e uma orelha artificial.

Ethernet completa 40 anos e um dos criadores conta sua história

Bob Metcalfe, Dave Boggs e o resto dos cientistas do Centro de Pesquisa da Xerox em Palo Alto, em 1973, eram muito parecidos com os atuais jovens desenvolvedores de startups do Vale do Silício.
"Barbas, sandálias, calça jeans, camisetas", Metcalfe disse no início deste mês, lembrando como ele e seus colegas se vestiam quando foram trabalhar no conjunto de edifícios modernos em meio a campos suburbanos, 40 anos atrás, quando estava com 27 anos. "Eu tinha uma grande barba vermelha", disse o grisalho Metcalfe. Quando ele e seus colegas foram para a principal sala de conferências da PARC com suas sandálias hippies para uma reunião, desabaram em pufes, o único tipo de assento na sala. E, como em uma startup, o ambiente descontraído disfarçava um ambiente intenso. "Nós trabalhávamos o tempo todo".
Os proto-geeks do Vale do Silício tinham até Internet, uma vez que Metcalfe estabeleceu a conexão logo após chegar à PARC, em junho de 1972. Naquela época, ela estava em uma forma primitiva chamada Arpanet, com as quais pesquisadores da PARC e outras instituições podiam fazer login em outros computadores que estavam a longas distâncias.
Mas o Facebook, o Netflix, vídeos de gatos e até mesmo a web ainda estavam a muitos anos de distância. A Internet moderna exigiria uma rede muito mais rápida. Começaria com uma rápida o suficiente para enviar mensagens para as impressoras a laser que a PARC estava inventando. O resto viria mais tarde: e-mail, imagens, voz, música e vídeo, tudo em pequenos feixes de dados chamados “pacotes”.
Metcalfe e Boggs, então estudante de graduação na Universidade de Stanford, trabalharam durante meses para construir uma rede desse tipo, com base no conceito de pacotes da Arpanet e a ajuda de muitos outros na PARC. Em um memorando para a equipe em 22 de maio de 1973, Metcalfe descreveu a arquitetura que eles conceberam e deu-lhe um nome: The Ether Network. O nome pegaria, e a tecnologia avançaria, até que atualmente uma nova geração de pesquisadores está começando a explorar uma Ethernet que carregará um terabyte por segundo. 
A Ethernet não foi uma descoberta acidental. Depois de passar cerca de dois anos trabalhando na Arpanet, Metcalfe foi contratado pela PARC para desenvolver uma rede que ligaria os novos computadores nela. Um visionário da PARC, chamado Alan Kay, tinha inventado um sistema chamado Alto, que era um computador inteiro para a área de trabalho de cada usuário. "Um problema que nunca existiu antes foi criado", disse Metcalfe. “E esse problema foi: 'O que você faz quando tem um prédio cheio de computadores pessoais?'".
Havia algumas LANs naquela época, mas elas tinham sérias limitações, Metcalfe disse. A PARC usava uma, chamada de Data General MCA, entre seus minicomputadores Data General Nova. Mas só foi possível conectar 16 sistemas, e todos eles tinham de estar na mesma sala. Os cabos tinham cerca de 1,5 centímetro de espessura, lembrou.
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Metcalfe e Boggs, os criadores da Ethernet
Em suas mesas, Metcalfe e seus colegas tinham terminais de texto ASCII que conversavam com um minicomputador a 300 bits por segundo. Isso não era velocidade suficiente para enviar arquivos para uma impressora a laser de alta resolução, uma página por segundo. Eles estavam entrando no mundo digital de amanhã com a conectividade de ontem. Embora nem todo mundo tenha concordado na PARC, Metcalfe disse, ele insistia que a rede era fundamental para os novos computadores. O sistema de Metcalfe e Boggs tinha que superar qualquer LAN da época.
"Nossa especificação foi que queríamos conectar 255 computadores pessoais a uma distância de um quilômetro e meio, a centenas de kilobytes por segundo...e nós queríamos fazê-lo com um mínimo de cabeamento, porque todas as redes antecessoras tinham estas salas cheias de cabos que chamávamos de 'ninhos de ratos'", disse Metcalfe.
A rede que Metcalfe e Boggs propuseram cumpriu todas essas qualificações, incluindo uma velocidade máxima de 2.94 Mbps. Essa velocidade hoje é um desempenho decente em um celular 3G. Mas, em comparação com conexões de 300 bps nos desktops, a nova rede era cerca de 10 mil vezes mais rápida.
Metcalfe e Boggs fizeram a rede funcionar em novembro de 1973. No início, os funcionários da PARC poderiam pedir um Alto com ou sem Ethernet, mas logo todo mundo dependia dela, disse Metcalfe. Uma das razões foi um pedido de teste de memória de semicondutores de cada Alto, que ainda era uma tecnologia não comprovada. Um cientista da PARC, Chuck Thacker, escreveu uma rotina de diagnóstico que seria executada no Alto e testaria sua memória enquanto o usuário estava fora. 
Mas as principais utilizações foram o envio de trabalhos para impressoras e atingir a Arpanet através de um roteador com linhas de longa distância. A evolução foi gradual: as impressoras a laser vieram em 1974 e o e-mail por volta de 1976, Metcalfe disse.
Ao longo da década de 1970, o uso da Ethernet expandiu, mas apenas perto das instalações da Xerox e algumas outras instituições, como Stanford e MIT, onde a pesquisa da computação de ponta estava sendo feita. A Casa Branca também tinha Ethernet, juntamente com alguns Altos que a Xerox doou.
Ao final de 1980, a Ethernet tinha efetivamente ganhado a corrida pelo padrão de rede local, Metcalfe disse. Seus apoiadores incluíam Intel, Digital e uma pequena empresa que Metcalfe lançou para atender o mercado nascente de adaptadores e equipamentos de rede, chamada 3Com.
Fonte: IDG Now!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Trem de levitação magnética brasileiro começa a ser construído

Dentro de um ano, os frequentadores do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) poderão usar o primeiro trem que levita da América Latina.
Já começaram as obras da construção da estação de embarque do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ, que ligará inicialmente os dois centros de tecnologia do campus.
A implantação do Maglev-Cobra é fruto de convênios firmados com o BNDES e com a FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), envolvendo investimentos de R$ 10,5 milhões.
Desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra terá capacidade para transportar até 30 passageiros em quatro módulos, que estão sendo construídos na Cidade Universitária pela empresa Holos.
"O Maglev-Cobra coloca o Brasil em lugar de destaque no desenvolvimento de tecnologias de levitação", afirma o professor Richard Stephan.
Segundo ele, a China e a Alemanha estão criando, no momento, protótipos em laboratório com essa tecnologia, mas o Brasil já está construindo uma linha operacional.
O veículo, que dispensa rodas, não emite ruído e nem gases de efeito estufa, entrará em operação em 2014, antes da Copa do Mundo, percorrendo um trajeto de 200 metros.
Trem de levitação magnética brasileiro começa a ser construído
"O Maglev-Cobra coloca o Brasil em lugar de destaque no desenvolvimento de tecnologias de levitação." [Imagem: COPPE/UFRJ]
Supercondutores
Além de sustentável, o veículo também é econômico. Suas obras de infraestrutura chegam a ser 70% mais baratas do que as obras do metrô subterrâneo, com muito menos impacto na vida da cidade.
A construção de um metrô no Rio de Janeiro tem o custo de R$ 100 milhões por quilômetro. Já o trem de levitação, calculam os pesquisadores, poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões por quilômetro.
"Na área de transporte público, podemos dizer que o Maglev é um dos veículos mais limpos do mundo, em termos de emissões. Trata-se de uma solução para o transporte urbano, perfeitamente adaptável a qualquer tipo de topografia", ressalta Stephan.
O pioneirismo do Maglev-Cobra está na utilização da técnica de levitação com emprego de supercondutores e ímãs de terras raras.
Os supercondutores são refrigerados com nitrogênio líquido a uma temperatura de -196ºC. Um protótipo funcional utilizado hoje no laboratório de testes desliza por um trilho de 12 metros, com 8 passageiros.
Movido a energia elétrica, o Maglev possui baixo consumo de energia, cerca de 25 kJ/pkm (unidade que mede a quantidade de energia gasta para transportar cada passageiro por um quilômetro).
Para se ter ideia da vantagem da tecnologia em termos de eficiência energética, o consumo de um ônibus comum é de 400 kJ/pkm e o de um avião é de 1.200 kJ/pkm.
Fonte: Faperj

Hardware livre: um supercomputador por $99

Há mais um participante de peso no mundo do hardware livre, um esforço para compartilhar projetos de equipamentos que qualquer um possa fabricar, usar ou vender.
Sem patentes e sem royalties, os ativistas dessa Era das Máquinas Livres acreditam que será possível contar com equipamentos mais robustos e mais baratos, tornando-os acessíveis a camadas maiores da população e tornando as pessoas independentes de empresas ávidas por lucros trimestrais.
O campo da eletrônica e da informática conhece o sistema de hardware livre há tempos, com o Arduino e o Raspberry Pi sendo os exemplos mais famosos, ocupando espaço equivalente ao que o Linux ocupa no campo do software livre.
O novo membro da turma é o Parallella, um computador completo baseado em uma plataforma projetada para ter múltiplos núcleos e múltiplos processadores.
O grande atrativo da plataforma são processadores maciçamente paralelos, baseados na tecnologia RISC, com 16 ou 64 núcleos, capazes de atingir impressionantes 45 GHz.
Hardware livre: um supercomputador por $99
O grande atrativo da plataforma são os processadores Epiphany, maciçamente paralelos. [Imagem: Parallella]
Mais impressionante ainda é o consumo desse verdadeiro supercomputador do tamanho de um cartão de crédito: ele consome meros 5 Watts de energia.
Tudo livre
O pacote completo é pouco maior do que um cartão de crédito, e já vem com Linux Ubuntu e rodando as linguagens de programação C, C++ e Python.
Com seu alto poder de processamento, o "supercomputador Parallella", como seus criadores o chamam, deverá conquistar áreas como a visão de máquina, controle de robôs, processamento de imagens etc.
Os idealizadores do projeto levantaram recursos por meio do site de doações KickStater - eles pediram US$750 mil e doadores anônimos de todo o mundo contribuíram com quase US$900 mil.
Os primeiros kits do Parallella deverão estar à venda em breve, pelos prometidos US$99,00.

Mineração de ouro é feita com açúcar em vez de cianeto

Encontrar uma mina de ouro nem sempre significa riqueza imediata.
Embora existam os chamados aluviões, locais raros onde o ouro se acumula na forma de pepitas, nas grandes minas o precioso metal não ocorre puro, mas associado com outros elementos, sobretudo o enxofre.
É aí que os problemas começam, porque a separação do ouro desses chamados minérios sulfetados é feita com o supertóxico e perigosíssimo composto chamado cianeto.
Mas as coisas podem começar a mudar.
Zhichang Liu e seus colegas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram uma forma promissora de substituir o cianeto por um açúcar derivado do amido de milho.
A técnica para a produção de um ouro mais verde não apenas extrai o ouro do minério bruto, como o faz de maneira mais eficiente, deixando para trás outros metais que normalmente contaminam o ouro, exigindo novas etapas de purificação.
Além disso, o novo processo poderá ser usado para extrair ouro do lixo eletrônico, os produtos eletrônicos de consumo que chegam ao fim da sua vida útil.
Garimpo no laboratório
Como acontece com os garimpeiros de sorte, Liu descobriu sua mina de ouro por acaso.
Ele estava tentando sintetizar uma estrutura cúbica tridimensional que pudesse ser utilizada para armazenar gases e pequenas moléculas.
Inesperadamente, ao misturar sais de ouro com uma espécie de açúcar chamado alfa-ciclodextrina - uma fibra alimentar solúvel com seis unidades de glicose -, o pesquisador verificou a formação quase imediata de "agulhas" de ouro.
Mineração de ouro verde é feita com açúcar em vez de cianeto
"Há um bocado de química empacotada nesses nanofios." [Imagem: Liu et al./Nature Communications]
Depois da decepção inicial de não ver seu experimento produzir cristais em forma de cubo, o pesquisador se deu conta de que a reação estava produzindo um resultado muito mais interessante - ela estava extraindo o ouro dos sais de auratos.
Em vez dos perigosos rejeitos da lixiviação por cianeto, o novo processo produz sais metálicos alcalinos que são relativamente benignos em termos ambientais.
E a técnica poderá render também outras aplicações além da mineração - sobretudo na emergente ciência dos nanofios.
Os nanofios supramoleculares produzidos na reação têm, individualmente, 1,3 nanômetro de diâmetro.
Em cada nanofio, o íon de ouro fica no meio de quatro átomos de bromo, enquanto o íon potássio é cercado por seis moléculas de água - todos esses íons estão dispostos de forma entre anéis de alfa-ciclodextrina.
"Há um bocado de química empacotada nesses nanofios," disse o professor Fraser Stoddart, orientador de Liu, indicando que novos estudos poderão revelar quais são as propriedades dessas estruturas até agora desconhecidas.
Veja alguns resultados recentes envolvendo o comportamento peculiar de vários tipos de nanofios:

Aparelho portátil identifica tuberculose e bactérias resistentes

Um aparelho portátil de exames originalmente desenvolvido para diagnosticar o câncer foi adaptado para diagnosticar rapidamente a tuberculose (TB) e outras bactérias infecciosas.
O trabalho foi feito por uma equipe multidisciplinar do Hospital Geral de Massachusetts (EUA), ligado à Universidade de Harvard.
O aparelho não apenas diagnostica infecções graves, como também determina a presença de cepas bacterianas resistentes a antibióticos.
O laboratório portátil combina a tecnologia microfluídica presente nos biochips com a ressonância nuclear magnética.
De acordo com Ralph Weissleder, coordenador da equipe, "Estes métodos nos permitem fazer o exame em um tempo de duas a três horas, uma grande melhoria sobre a técnica padrão de cultura, que pode levar até duas semanas para fornecer um diagnóstico."
Identificação e contagem de bactérias

Originalmente, os pesquisadores haviam desenvolvido um biochip capaz de detectar biomarcadores do câncer presentes no sangue ou em amostras de tecido muito pequenas.

Os biomarcadores - células ou moléculas indicativas da doença - são inicialmente marcadas com nanopartículas magnéticas. A seguir, a amostra passa através de um microssistema de ressonância nuclear magnética capaz de detectar e quantificar os níveis dessas células ou moléculas.

Para adaptar o sistema para identificar bactérias, a equipe passou a procurar sequências de DNA específicas, indicativas dos patógenos.

O aparelho foi testado em amostras colhidas de pacientes já diagnosticados com tuberculose e de indivíduos de controle, sem a doença.

O biochip identificou todas as amostras positivas em menos de três horas e não apresentou nenhum falso positivo.

O exame é tão sensível que consegue detectar uma ou duas bactérias em uma amostra de 10 ml de sangue.

Ele também estima com precisão a carga bacteriana e identifica as espécies de bactérias.

Outra vantagem é que, durante os testes, o aparelho detectou duas espécies de bactérias que não tinham sido identificadas com a técnica padrão de cultura bacteriana em laboratório.

Segundo os cientistas, o aparelho agora precisará de um desenvolvimento adicional para incorporar todas as etapas do exame em dispositivos independentes e selados, para reduzir o risco de contaminação.

Qual é a melhor técnica para estudar e aprender?

Os métodos mais comuns de se preparar para provas escolares podem não ser os que garantem os melhores resultados para os estudantes.
Universidades e escolas sugerem aos estudantes uma grande variedade de formas de ajudá-los a lembrar o conteúdo dos cursos e garantir boas notas nos exames.
Entre elas estão tabelas de revisão, canetas marcadoras, releitura de anotações ou resumos, além do uso de truques mnemônicos ou testar a si mesmo.
Mas segundo o professor John Dunlosky, da Universidade Estadual Kent, em Ohio, nos Estados Unidos, ainda não se sabe o suficiente sobre como a memória funciona e quais as técnicas são mais efetivas.
Para tentar descobrir, ele e seus colegas avaliaram centenas de pesquisas científicas que estudaram dez das estratégias de revisão mais populares, e verificaram que oito delas não funcionam - ou mesmo, em alguns casos, atrapalham o aprendizado.
Por exemplo, muitos estudantes adoram marcar suas anotações com canetas marcadoras.
"Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo", diz ele. "Isso pode comprometer a compreensão sobre o material."
Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um "cobertor de segurança" para muitos estudantes.
Resumos e mnemônicos
Os professores regularmente sugerem ler as anotações e os ensaios das aulas e fazer resumos.
"Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada," diz Dunlosky. "Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem."
Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.
Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A" - para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.
Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física".
O que funciona?
Então, quais técnicas realmente funcionam?
Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo.
Qual é a melhor técnica para estudar?
A melhor estratégia é uma técnica chamada "prática distribuída", de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados. [Imagem: Diário da Saúde]
"Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo", diz Dunlosky.
"Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona", recomenda o pesquisador.
Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.
"Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe", diz o pesquisador.
Prática distribuída
Porém, a melhor estratégia é uma técnica chamada "prática distribuída", de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados - evitando, assim, deixar para estudar de uma vez só na véspera do teste.
Dunlosky diz que essa é a estratégia "mais poderosa".
"Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para estudar para exames", observa.
"Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material", diz. "Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho."
Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não, que as melhores técnicas funcionam para todos.
Fonte: BBC

Vírus que se propaga pelo Skype atingiu mais de 80 mil pessoas na AL

Um novo vírus que se propaga via Skype foi identificado pela empresa de segurança ESET e já atingiu mais de 80 mil pessoas em toda a América Latina. No mundo, a ameaça atingiu cerca de 300 mil usuários.
A vítima recebe por meio de mensagem via chat um link encurtado pela ferramenta do Google (goo.gl), que a redireciona a outro serviço de armazenamento de arquivos – como 4shared, por exemplo. É lá que o vírus é baixado e instalado na máquina. O texto é a típica mensagem relacionada a fotos, para incentivar o alvo a abrir o link malicioso.
"Temos motivos para pensar que são novas versões de uma ameaça que começou a circular em março deste ano e também estamos confirmando que novas variantes se propagam pelo Gtalk, o chat do Google", alerta Sebastián Bortnik, Gerente de Educação e Serviços da ESET América Latina. “Não é normal ver ameaças que se propaguem na velocidade desse worm”, complementa.
O vírus foi identificado como Win32\Kryptik.BBKB.
Fonte: IDG Now!

Pesquisadores descobrem nova operação de ciberespionagem mundial

Pesquisadores de segurança da Trend Micro identificaram uma operação de ciberespionagem ativa que, até agora, comprometeu computadores pertencentes a órgãos governamentais, empresas de tecnologia, meios de comunicação, instituições de pesquisas acadêmicas e ONGs de mais de 100 países.

A operação, que a Trend Micro apelidou de SafeNet, atinge potenciais vítimas usando e-mails phishing com anexos maliciosos. Os pesquisadores da empresa publicaram uma pesquisa.

A investigação mostrou dois conjuntos de servidores de comando e controle (C&C) usados ​​para o que parecem ser duas campanhas de ataque distintas, que possuem diferentes alvos - mas usam o mesmo malware.

Uma das campanhas usa e-mails phishing com conteúdo relacionado ao Tibete e à Mongólia. As mensagens contêm anexos ".doc", que exploram uma vulnerabilidade do Word corrigida pela Microsoft em abril de 2012.

Logs de acesso coletados a partir desta campanha revelaram um total de 243 endereços IP únicos de vítimas de 11 países diferentes. No entanto, os pesquisadores descobriram que apenas três vítimas ainda estavam ativas no momento da investigação com endereços IP da Mongólia e do Sudão.

Os servidores C&C correspondentes à segunda campanha de ataques registraram 11 563 endereços IP únicos de 116 países diferentes, mas o número real de vítimas é provavelmente bem menor, disseram os pesquisadores. Em média, 71 vítimas estavam se comunicando ativamente com este conjunto de servidores, em determinado momento durante a investigação, disseram.

Os e-mails utilizados na segunda campanha de ataque não foram identificados, mas o golpe parece ser maior em alcance e as vítimas mais amplamente dispersas - geograficamente falando. Os cinco principais países por contagem de endereços de IP de vítimas são a Índia, EUA, China, Paquistão, Filipinas e Rússia.

O malware instalado nos computadores comprometidos foi projetado principalmente para roubar informações, mas sua funcionalidade pode ser melhorada com módulos adicionais.

Os pesquisadores descobriram componentes com propósitos especiais nos servidores de comando e controle, bem como programas que podem ser usados ​​para extrair as senhas salvas do Internet Explorer e Firefox, e também credenciais do Remote Desktop Protocol armazenados no Windows.

"Enquanto determinar a intenção e a identidade dos crackers permanece difícil, determinamos que a campanha SafeNet é direcionada e utiliza o malware desenvolvido por um engenheiro de software profissional que pode estar conectado a cibercriminosos na China", disseram os pesquisadores.

Este indivíduo estudou em uma universidade técnica de destaque no mesmo país e parece ter acesso ao repositório de código-fonte de uma empresa de serviços de Internet."

Os operadores dos servidores C&C acessaram ​​eles com endereços IP de vários países, mas, na maioria das vezes, a partir da China e Hong Kong. "Vimos também o uso de VPNs e ferramentas de proxy, incluindo o Tor, o que contribuiu para a diversidade geográfica de endereços IP dos operadores.", afirmam.

Fonte: IDG Now!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Construído primeiro manto da invisibilidade para o calor

Há cerca de um ano, físicos teóricos causaram espanto ao demonstrar matematicamente que era possível construir um manto da invisibilidade para o calor.
O espanto se deve a que os mantos da invisibilidade são baseados na chamada óptica transformacional, que usametamateriais para manipular ondas - como a luz ou o som -, fazendo-as se comportar de maneiras inusitadas.
Ocorre que, enquanto a óptica e a acústica são baseadas na propagação de ondas, o calor é uma medida do movimento desordenado de átomos.
Ainda assim, a teoria está correta: Robert Schittny e seus colegas do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, seguiram a receita e construíram a manto da invisibilidade termal.
"De forma surpreendente, estes resultados revelam que as técnicas da óptica de transformação podem ser transferidos para a área radicalmente diferente da termodinâmica," comentou Martin Wegener, coautor do estudo.
Metamateriais termodinâmicos
O novo dispositivo circular faz para o calor o que os mantos da invisibilidade - sejam ópticosacústicos ou atéaquáticos - fazem para as ondas.
O calor é distribuído ao longo da camuflagem de forma normal, como em uma placa metálica - exceto no centro da superfície anelar, onde o calor não chega.
Qualquer objeto localizado no centro da camuflagem termal não sentirá qualquer efeito do calor. E o oposto também é verdadeiro, ou seja, o aparato pode ser configurado para concentrar o calor em um ponto definido.
Construído primeiro manto da invisibilidade para o calor
Os pesquisadores esperam que a técnica seja explorada em sistemas de aquecimento e resfriamento, para remover o calor dos processadores de computador, em câmeras de infravermelho e em concentradores de energia solar. [Imagem: R. Schittny et al./PRL]
A camuflagem termal foi fabricada com cobre e silício.
"Criando estruturas anelares de silício em uma fina placa de cobre, nós criamos um material que conduz o calor em várias direções, em velocidades variáveis. Deste modo, o tempo necessário para que o calor passe em torno de um objeto oculto pode ser compensado," explica Schittny.
Os pesquisadores esperam que a técnica seja explorada em sistemas de aquecimento e resfriamento, para remover o calor dos processadores de computador, em câmeras de infravermelho e em concentradores de energia solar.
"Eu espero que o nosso trabalho torne-se a base de muitos outros desenvolvimentos no campo dos metamateriais termodinâmicos," disse Wegener.