terça-feira, 30 de junho de 2009

LIVROS: SolidWorks 2009 Bible

Nome do Lançamento: SolidWorks 2009 Bible Feb 2009
Tamanho: 28MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

LIVROS: Wireless Broadband Networks

Nome do Lançamento: Wireless Broadband Networks Mar 2009
Tamanho: 3MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

LIVROS: Mathematica Demystified

Nome do Lançamento: Mathematica Demystified Nov 2008
Tamanho: 7MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

LIVROS: Photoshop Elements 7 All in One For Dummies

Nome do Lançamento: Photoshop Elements 7 All in One For Dummies Mar 2009
Tamanho: 25MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

LIVROS: Microsoft PerformancePoint 2007 For Dummies

Nome do Lançamento: Microsoft PerformancePoint 2007 For Dummies Dec 2008
Tamanho: 7MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

LIVROS: Data Warehousing For Dummies 2nd Edition

Nome do Lançamento: Data Warehousing For Dummies 2nd Edition
Tamanho: 4MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

LIVROS: Adobe Flex 3.0 For Dummies

Nome do Lançamento: Adobe Flex 3.0 For Dummies Aug 2008
Tamanho: 4MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

LIVROS: Flash CS4 All in One For Dummies

Nome do Lançamento: Flash CS4 All in One For Dummies
Tamanho: 16MB
Links: Homepage
Download: Multi-Host

Fundadores do The Pirate Bay criam site para competir com YouTube

Desenvolvedores por trás do serviço de buscador de torrents The Pirate Bay criaram uma nova ameaça para a indústria cinematográfica: um site chamado The Vídeo Bay, que pretende piratear programas de TV e filmes de Hollywood e torná-los disponíveis em alta definição para serem assistidos no navegador - sem exigir downloads.

O site deve competir com o Hulu e com o YouTube e seus criadores não parecem estar preocupados com questões legais como licenças para conteúdo protegido por direitos autorais.

O The Vídeo Bay já está no ar, atualmente em fase de testes iniciais. Na manhã desta segunda-feira (29/6) a reprodução de alguns vídeos e áudios - que pareciam estar disponíveis - falhou. A página inicial do site já apresenta a informação: “Não espere que tudo funcione” e ainda não há data definida para lançamento.

Dadas as implicações legais que os criadores do The Pirate Bay têm enfrentado em vários países desde o início do ano, ao destino do The Vídeo Bay pode não ser tão promissor.

No entanto, o fato de não ser mais necessário baixar um arquivo reduz significativamente a barreira técnica para se acessar conteúdo ilegal. Os “piratas” não precisariam mais lidar com formatos de vídeos, players e converter imagens ISO para arquivos de vídeo.

Fonte: IDG Now!

Programa 'Computador do Professor' reabre cadastro para educadores em SP

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo anunciou que reabre nesta segunda-feira (29/6) o cadastro para professores interessados em comprar notebooks pelo programa "Computador do Professor".

O novo período de cadastro é voltado aos profissionais da educação que perderam o primeiro prazo, iniciado em outubro de 2008 e com duração de 15 dias, para inscrição. O novo prazo se estenderá até o dia 27 de julho e exigirá que professores tenham seus dados atualizados no www.professor.sp.gov.br.

Realizado em parceria com a Nossa Caixa, o programa "Computador do Professor" oferece a professores da rede de ensino estadual notebooks abaixo dos preços de mercado, com facilidades como parcelamento em 24 vezes sem juros e primeira parcela dois meses após a compra.

O laptop ofertado para professores custará 1.738 reais dentro do programa e é da fabricante Positivo, ganhadora do edital promovido pela secretaria em fevereiro.

A configuração do laptop conta com chip de 2,16 GHz da Intel, 2 GB de memória básica, tela de 15,4 polegadas, 160 GB de disco rígido e leitor e gravador de DVD, além do sistema operacional Windows Vista Home Basic e pacote de produtividade Office 2007 Standard.

Segundo o órgão, o projeto já beneficiou 43 mil professores.

Fonte: IDG Now!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Monte uma rede sem fio para os clientes sem pôr os dados em risco

Um leitor de PC World é dono de um restaurante em que os garçons utilizam quatro handhelds (computadores de mão para tirar pedidos. As informações são enviadas aos dois computadores (PDV 01 e PDV 02, veja esquema) do proprietário por meio de uma rede sem fio interna.

Acontece que o empresário está com dificuldade para instalar uma nova rede wireless, externa (identificada neste artigo como 192), para que seus clientes possam acessar a Internet enquanto estiverem no estabelecimento – tomando o cuidado para que as informações dos pedidos na rede interna (vamos chamá-la de 10) não possam ser acessadas nem modificadas por quem estiver usando o Wi-Fi do restaurante. Ele diz que em todas as suas tentativas houve conflito com uma das redes.

A ideia é que um dos PCs do dono tenha acesso a ambas as redes para que ele possa tanto administrar a loja quanto usar a Internet.

Solução
O que o proprietário do negócio deve fazer é adquirir um segundo roteador sem fio (vamos chamá-lo de B) e ligá-lo diretamente ao modem conectado à Internet. É este novo router que fornecerá acesso Wi-Fi via DHCP para os clientes do restaurante, formando a rede externa.

A partir desse novo roteador, o dono do comércio deve fazer a ligação com o primeiro roteador, o antigo (vamos chamá-lo de A) que já era utilizado para conectar os handhelds aos PCs do gerente da loja – trata-se da rede interna.

Mas o segredo para que tudo funcione como o planejado, isto é, para que os fregueses não vejam e ou mexam nas informações administrativas do estabelecimento é a forma que os dois roteadores serão conectados entre si. Conecte a porta WAN do router A a uma das quatro portas LAN do roteador B.

Dessa forma, quem estiver na segunda rede, ou seja, dono e funcionários, consegue acessar a Internet, além da rede interna; e quem estiver na rede externa, isto é, a clientela, também tem acesso à web – mas não pode entrar na rede interna.

Isso porque ela está ligada ao outro roteador por meio da porta WAN, que funciona como um firewall, bloqueando o acesso externo dos clientes.

Quanto ao conflito relatado pelo leitor, provavelmente ele tentava usar uma das máquinas como gateway (porta para internet) utilizando duas placas de rede no mesmo computador e com mesmo IP. Afinal, o recurso nativo de compartilhamento do Windows só permite o endereço 192.168.0.1. Assim, as duas redes tinham a mesma faixa de IP, o que gerava o conflito de que o leitor reclamou. Os IPs das duas redes devem ser diferentes.

Por que não o inverso?
Alguém pode se perguntar por que não aproveitar que o empresário já possui a rede interna pronta e apenas instalar um segundo roteador para os clientes acessarem a Internet.

Se o projeto fosse executado dessa forma, o risco de invasão à rede administrativa interna vinda dos clientes seria muito maior. Isso porque se um cliente, usando o wireless, digitar um comando Tracert (que faz parte do Windows), ele poderá descobrir que a rede 10 passa por dentro da rede 192 (no exemplo do diagrama).

Assim, bastaria usar um scanner de IP (como o Advanced IP scanner) na rede 192.168.0.0 (interna) para que uma lista de todos os palms e desktops do restaurante fosse exibida, e ele pudesse atacá-los.

Ou seja, a ideia é que o grupo potencialmente 'perigoso' – os clientes que usam o wireless – fiquem do lado de fora da rede interna, isolados da mesma.

O segundo roteador, que dá acesso ao pessoal interno, age como firewall contra os ataques da internet e dos clientes que estejam no wireless.

Cadastre os usuários
Por último, é aconselhável que o empresário cadastre os usuários que acessam o Wi-Fi da loja, como medida preventiva de segurança. Já pensou se alguém comete um crime cibernético usando a rede da loja? O comerciante pode ser co-responsabilizado por isso.

Para esse cadastro, o empresário vai precisar de um software de acesso, como o CyberCafePro, no qual o usuário precisa digitar um CPF válido para acessar a internet. Dessa forma, é possível saber o que cada cliente fez quando usou sua rede Wi-Fi, e em caso de problemas, haverá provas documentadas para livrar o estabelecimento de responsabilidade.

Fonte: PC World

Consolide suas identidades online

Com tantas opções na internet para se criar um perfil, seja um blog, página no Facebook, Orkut, Twitter e até Wikipedia, fica difícil passar para alguém apenas uma URL que fale sobre você.

O website UnHub soluciona exatamente esse problema. O serviço permite que você crie uma única e simples página, que contém uma barra fixa com todos os links dos sites que possuem algum tipo de perfil seu.

Não importa qual página seus amigos estiverem visitando, sua barra do UnHub ficará fixada para que continuem tendo fácil acesso às suas páginas pessoais, sem precisar abrir uma nova aba de navegação.

Leia também:
> Engenharia social: eles sabem seus segredos e contam para todo mundo
> Sete formas de manter secretos sua pesquisa na internet e você mesmo
> Como gerenciar várias redes sociais


E o melhor é que suas configurações ficarão mantidas, mesmo se você incluir uma nova rede social ou página exclusiva em sua lista. Mas outros programas também auxiliam nesse gerenciamento, como o Yoono e o Mash Maker da Intel.


yoono_tela.jpg
Yoono: atualizações em vários sites simultaneamente

Fonte: PC World

Vacina contra a malária está próxima, diz cientista

A produção de uma vacina contra a malária está em estágio avançado. A informação é do chefe da divisão de Imunologia Michael Heidelberger da Universidade de Nova Iorque, Victor Nussenzweig.

Cientista e professor de patologia, Nussenzweig participou do seminário Vacina contra a Malária: Histórico, Estado Atual e Perspectivas, no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele disse que a vacina é baseada na proteína de uma das fases de desenvolvimento do parasita transmissor da malária e tem o nome de RTSS.

"Já foram feitos muitos ensaios no homem durante 20 anos de pesquisa e a conclusão é a de que a proteção contra a malária grave é entre 30% a 50% das pessoas, depois de três injeções. Essa vacina está em fase final de experimentação, com um ensaio em várias regiões da África, entre 15 a 20 mil pessoas, e, se os resultados forem semelhantes, será de fato a primeira vacina antiparasitária no homem."

Vacina não é perfeita

Nussenzweig disse que os resultados devem ser conhecidos em 2010, mas ressaltou que a vacina não é perfeita, já que deveria proteger mais do que 50%, ser muito barata e aplicada preferencialmente em uma única dose. Segundo ele, o tempo de proteção varia entre um e dois anos, o que é outro problema a ser superado.

Entretanto, ele acredita que seja possível aperfeiçoar os resultados obtidos até agora. "Estamos trabalhando muito intensamente em achar outros antígenos protetores como também outros vetores da proteína que possam prolongar a duração e a eficácia da vacina".

O cientista reforçou que a RTSS será apenas uma das armas contra a malária, além das medidas preventivas, do combate ao mosquito e da administração de medicamentos. "É mais uma arma, não é ainda arma para eliminar a malária", enfatizou.

De acordo com Nussenzweig, há muitos cientistas trabalhando em busca da vacina ideal.

Efeitos do progresso

O médico epidemiologista Luiz Hildebrando Pereira da Silva afirmou que pode haver um aumento da malária em regiões brasileiras onde estão sendo construídas usinas hidrelétricas e estradas, porque essa expansão cria condições para a disseminação do parasita.

Ele citou como exemplo as áreas próximas ao Rio Madeira, em Rondônia, como um dos locais onde a situação é bastante delicada. "A situação lá é perigosa porque existem pessoas que sofrem de malária clínica, como pessoas que são imunes devido ao contato prolongado e repetido com o parasita, mas que são portadores do parasita e, por isso, infectam o mosquito."

Luiz Hildebrando lembrou que, com a construção das hidrelétricas do Madeira, espera-se a chegada de cerca de 20 mil trabalhadores de diversas regiões que não são portadores da doença e, por isso, não são imunes. "O vetor da malária na Rondônia é ativo à noite, então qualquer pessoa pode circular próximo ao rio durante o dia, mas, a partir das 18h eles saem imediatamente de seus esconderijos para procurar comida."

10 a 20 picadas por hora

Segundo ele, na região do Rio Madeira, a incidência de picadas do mosquito Anopheles, o vetor da malária que carrega o parasita, chega a 10 a 20 por hora em cada pessoa. Essa característica torna os trabalhadores do período noturno altamente vulneráveis à doença.

Hildebrando disse, ainda, que o Ministério da Saúde e os serviços de saúde locais estão conscientes do perigo, mas, normalmente, não têm estrutura suficiente para combater o problema. "Temos alertado o ministério e as secretarias de Saúde locais para tentar segurar o máximo possível, mas é necessário saber que estamos sob ameaça de epidemia nessas áreas".

Marcapassos natural e biológico é possível, dizem cientistas

Marcapassos artificiais salvam e estendem a vida de milhares de pessoas todos os anos. Mas eles têm suas limitações - como uma taxa fixa de pulsação e uma vida útil limitada. Seria possível construir uma versão biológica permanente?

Richard Robinson e seus colegas da universidade de Colúmbia e Stony Brook, nos Estados Unidos, acreditam que isso é possível. A pesquisa, que eles reconhecem trazer esse um sonho para mais próximo da realidade, foi publicada no periódico científicos The Journal of Physiology.

O marcapassos natural do corpo humano, chamado nodo sinoatrial (SA), é extremamente vulnerável a danos durante um ataque cardíaco, frequentemente deixando o paciente com um ritmo cardíaco fraco, lento ou não-confiável. O coração tem uma capacidade limitada de se recuperar de danos, de forma que o enfoque convencional é encaixar um dispositivo eletrônico para monitorar e controlar diretamente o ritmo cardíaco.

Marcapassos natural

Terapias para ajudar a aumentar a taxa de batimentos cardíacos biologicamente pode ser uma solução muito melhor, mas há alguns desafios. A forma como os sinais elétricos são gerados no nodo sinoatrial - e, desta forma, o ritmo cardíaco resultante - estão longe de ser algo simples. Há três rotas diferentes que podem estar envolvidas no direcionamento dos sinais elétricos entre as células - os chamados HCN.

A pesquisa agora publicada ajuda a lançar algumas luzes sobre os segredos dos canais HCN, mas, mais importante, ela descreve uma cultura celular que os pesquisadores desenvolveram que imita precisamente o funcionamento das HCN no coração de mamíferos, tornando as futuras pesquisas na área muito mais fáceis e rápidas.

Os pesquisadores usaram seu novo modelo celular para religar geneticamente dois canais HCN. A taxa cardíaca resultante é muito rápida, com pequenas pausas irregulares, exatamente como já havia sido observado em cães e em camundongos.

Primeiros passos

São os primeiros passos, mas os novos modelos celulares e computadorizados são ideais para testar novos medicamentos para influenciar a taxa de batimentos cardíacos e abrir o caminho para o desenvolvimento de marcapassos biológicos.

Segundo os cientistas, o estudo "facilitará o desenvolvimento de marcapassos biológicos práticos ao permitir uma avaliação mais completa e rápida das mutações dos canais individuais por meio da combinação de estudos simulados e biológicos antes de fazer os testes completos em modelos animais."

Cientistas matam células cancerosas com 'cavalo de Troia'

Cientistas australianos desenvolveram uma terapia de "cavalo de Troia" para combater o câncer, usando uma nanocélula derivada de bactérias para penetrar na célula cancerosa e desarmá-la, antes de uma segunda nanocélula matá-la com quimioterapia.

A terapia do "cavalo de Troia" tem o potencial de alvejar diretamente as células cancerosas com a quimioterapia, em lugar do tratamento quimioterápico atual, no qual medicamentos são injetados no paciente e atacam tanto as células cancerosas quanto as saudáveis.

Os cientistas de Sydney Jennifer MacDiarmid e Himanshu Brahmbhatt, que em 2001 formaram a empresa EnGenelC Pty Ltd., disseram que nos últimos dois anos obtiveram 100% de sobrevivência em camundongos com células cancerosas humanas, usando a terapia do "cavalo de Troia".

Os cientistas pretendem iniciar os testes clínicos com humanos nos próximos meses. Os testes humanos do sistema de envio de células vão começar na próxima semana no Centro Peter MacCullum de Câncer no Royal Melbourne Hospital e no The Austin, na Universidade de Melbourne.

Anunciada na edição mais recente do periódico Nature Biotechnology, a terapia consiste em minicélulas chamadas EDVS (EnGenelC Delivery Vehicle) que se prendem à célula cancerosa e penetram nela.

A primeira onda de minicélulas libera moléculas de ácido ribonucléico, chamadas siRNA, que desligam a produção de proteínas que torna as células cancerosas resistentes à quimioterapia.

Uma segunda onda de células EDV é então aceita pela célula cancerosa e libera drogas quimioterápicas, matando a célula cancerosa.

"A beleza da coisa é que nossas EDVs funcionam como 'cavalos de Troia'. Elas chegam à entrada das células afetadas e sempre são 'autorizadas' a entrar", disse MacDiarmid.

"Enfrentamos as células cancerosas, jogando o próprio jogo delas. Elas ligam o gene que produz a proteína que resiste às drogas, e nós desligamos o gene, o que, por sua vez, possibilita a entrada das drogas."

Fonte: G1

Parasita que afeta piscinas e parques aquáticos assusta nos EUA

Uma piscina pode trazer alívio ao calor do verão, mas os nadadores precisam saber no que estão mergulhando. Pode ser uma sopa de terríveis parasitas. Relatos de doenças gastrointestinais causadas pelo uso de piscinas públicas e parques aquáticos aumentaram drasticamente nos últimos anos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, órgão governamental americano. O principal culpado é um organismo microscópico que vive nas fezes humanas.

Conhecido como Cryptosporidium, esse parasita pode sobreviver por até dez dias, inclusive em água clorada. Em 2007, o último ano em que há estatísticas disponíveis, ele foi responsável por 31 epidemias de águas recreativas e envolveu 3.726 pessoas, de acordo com o centro de doenças – um aumento em relação a sete epidemias e 567 pessoas infectadas em 2004.

Funcionários da saúde pública dizem que os motivos são incertos. “Não temos certeza se é um aumento real na incidência ou apenas no número de casos relatados”, disse Michele C. Hlavsa, epidemiologista que trabalha junto ao programa de natação saudável do centro de controle de doenças.

Hlavsa apontou que a detecção e os relatos provavelmente aumentaram desde que um tratamento para a doença – que causa diarreia e é chamada de criptosporidíase, ou cripto para facilitar – foi disponibilizado, em 2002. As grandes epidemias recentes, segundo ela, aumentaram o conhecimento e levaram a mais casos relatados. Funcionários da saúde não estão recomendando que as pessoas evitem as piscinas públicas. “Queremos que as pessoas nadem, mas de forma saudável”, disse a Dra. Sharon Balter, epidemiologista do Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova York, cidade que ainda não sofre nenhuma epidemia.

Fezes
A critpo, e outras doenças relacionadas a piscinas, são basicamente causadas por parasitas e bactérias encontradas nas fezes. As doenças se espalham quando as pessoas ingerem água contaminada. As pessoas não devem nadar, ou permitir que seus filhos nadem, quando estão com diarreia, disse Hlavsa. “A água em que você nada é compartilhada com todos”, disse. “Assim, o que um nadador faz tem consequências para todos os outros."

Os sintomas da cripto lembram os de uma intoxicação alimentar. Embora a maioria dos casos desapareça sozinha, a doença pode levar a hospitalização, especialmente em crianças pequenas e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Uma das maiores epidemias recentes de cripto ocorreu no estado americano de Utah, em 2007. Foram dois mil casos confirmados, mas esse número subestima imensamente o impacto total da doença, disse o Dr. Robert T. Rolfs, epidemiologista do estado.

Os casos começaram no início do verão. Porém, a lenta detecção e os poucos relatos atrasaram a intervenção dos funcionários da saúde pública, que lutaram para conter a doença. Múltiplas ondas de estratégias de controle, incluindo a proibição temporária de todas as crianças abaixo dos cinco anos em piscinas, eventualmente ajudaram a desacelerar a epidemia – que se acalmou após a estação de nado, explicou Rolfs.

Ele e outros funcionários de saúde dizem que os nadadores podem tomar medidas para se proteger. A água em piscinas não deve ser turva, os azulejos não devem estar escorregadios e as máquinas de filtragem devem estar sempre zunindo ao fundo. Quando em dúvida sobre a qualidade da água, as pessoas devem notificar o operador da piscina e, se necessário, chamar o departamento de saúde local, que é naturalmente responsável pela inspeção de piscinas e imposição do código de saúde, disse Hlavsa.

Além de não nadar quando estiverem com diarreia, peritos dizem que as pessoas devem tomar uma ducha antes de nadar e nunca usar a piscina como banheiro. Os pais devem lavar suas crianças antes que elas entrem na água e levá-las ao banheiro com uma boa frequência. Crianças usando fraldas exigem atenção constante. “A natação saudável”, conclui Hlavsa, “não acontece por acidente”.

Fonte: G1

Empresa farmacêutica informa primeiro caso de resistência do H1N1 a remédio

Um paciente com a nova gripe na Dinamarca mostrou resistência ao antiviral Tamiflu, da Roche, disse um executivo da companhia farmacêutica nesta segunda-feira (29). "Este é o primeiro caso que temos disso (resistência) no H1N1", disse David Reddy, líder da força-tarefa de pandemia da Roche, durante teleconferência com jornalistas.

"Existem duas linhas de medicamentos contra o vírus da gripe hoje. Uma delas, a amantadina, impede a entrada do vírus nas células humanas. A outra, de medicamentos como o Tamiflu [cujo princípio ativo é o oseltamivir], tenta barrar a saída do vírus de uma célula quando ele tenta infectar outras", explica Atila Iamarino, biólogo da USP que faz doutorado sobre evolução de vírus como o HIV.

A novidade é preocupante justamente porque, desde o começo, já se sabia que a nova cepa do H1N1 era resistente à amantadina, de forma que o oseltamivir, princípio ativo do Tamiflu, era considerado a única arma relativamente efetiva contra ele. Se a resistência detectada na Dinamarca se espalhar pela população viral, não adiantará mais usar o medicamento para mitigar a infecção.

O surgimento de resistência é um fenômeno esperado e comum em qualquer patógeno. Trata-se de um caso clássico de seleção natural: enquanto os vírus suscetíveis a certo remédio são eliminados antes de conseguir se reproduzir, qualquer pequena vantagem diante de uma droga, que permita a reprodução viral, vai acabar levando à multiplicação dos vírus com essa resistência incipiente, até que a característica se torna predominante. Soma-se a isso a forte capacidade de recombinação do vírus da gripe, na qual as características genéticas de uma variante são misturadas às de outras já presentes numa pessoa infectada, e a tendência é que a resistência a medicamentos se espalhe.

No domingo, o Brasil registrou a primeira morte pela doença, popularmente conhecida como gripe suína. O paciente, um caminhoneiro de 29 anos, retornou ao Brasil no dia 19 vindo da Argentina. Ele morreu no Rio Grande do Sul.

Fonte: G1

Saiba como se proteger de golpes em games on-line

Games on-line são um negócio não apenas para as suas produtoras. Existe um mercado parasita (e não oficial) que vende itens e “ouro virtual”, ou seja, a moeda usada para adquirir acessórios que facilitam a vida do jogador.

Algumas empresas são criadas com o objetivo de contratar pessoas para “jogar” diversos games em busca de itens raros e ouro. Essa mercadora é depois vendida – por dinheiro real – a qualquer interessado. A prática, conhecida como "gold farming", é normalmente repudiada pela empresa desenvolvedora do game. Coibir essa prática, porém, é tarefa difícil.

De certo modo, a atividade não prejudica ninguém: as “empresas” oferecem um produto, embora virtual, para o qual há demanda. Afinal, obter esses itens e ouro no game pode ser complicado e levar tempo. Comprá-los é uma maneira de tornar o game mais divertido rapidamente. Gamers mais assíduos podem ficar irritados ao verem que outros “evoluíram” dessa forma, sem precisar superar os mesmos desafios, no entanto.

Leia a reportagem completa CLICANDO AQUI.

Fonte: IDG Now!

Cursos online: conheça 12 sites que oferecem aulas somente via web

Muitos profissionais querem se atualizar ou especializar, mas não encontram tempo para fazer cursos presenciais e mesmo os cursos online exigem que o aluno compareça pessoalmente a uma aula comum ao menos semanalmente. Felizmente, algumas instituições oferecem cursos 100% online. Basta abrir um espaço na agenda e se conectar ao conhecimento.

Leia também:
> Mercado valoriza graduação ou curso tecnológico?

No mercado, há ofertas que vão de cursos livres ou de extensão até graduações, pós-graduações e MBAs no Brasil ou exterior. O IDG Now! selecionou 12 opções para que você aprenda temas relacionados à tecnologia direto de sua casa, da praia, do campo e onde mais seu raciocínio funcionar melhor.

Data Center University
Os cursos da Data Center University e da Energy University são voltados a bancos de dados e eficiência energética - em várias áreas -, respectivamente. Os usuários podem acessar todos os cursos por meio de um cadastro em cada site e assisti-los em vídeo. O acesso é gratuito. Em inglês.

FGV Online
A Fundação Getúlio Vargas oferece, aos interessados, o curso de extensão em Gestão da Tecnologia da Informação. Com carga horária de 30 horas, o treinamento aborda a criação de estratégias e planejamento na área de TI. O valor é de 680 reais.

Harvard University
A instituição norte-americana mundialmente reconhecida também possui opções de cursos online, da introdução à Ciência da Computação a design de software e computação paralela. Os preços variam. Em inglês.

Linux Online
Gratuitamente, o site Linux Online ensina os interessados no sistema operacional de código aberto do nível básico ao avançado, em inglês. Para quem não fala o idioma, o Linux Brasil também criou cursos online em português que custam entre 15 e 25 reais para incentivar o uso de software livre no Brasil.

MIT
O Massachusetts Institute of Technology oferece gratuitamente diversos cursos com temas de tecnologia. As áreas incluem Ciência da Computação, Engenharia Elétrica e mistos de tecnologia com sociedade e saúde. Os materiais para download incluem textos, áudios e vídeos. Em inglês.

News University
A Universidade online voltada a jornalistas possui cursos, gratuitos e pagos, que também podem interessar aos profissionais de tecnologia. Temas como web semântica e arquitetura de redes sociais estão entre as ofertas da News University. Em inglês

Open University
De cursos livres a pós-graduação, esta ‘universidade aberta’ têm muitas opções na área de tecnologia. Entre os temas estão gerenciamento de software, engenharia avançada de redes e sistemas da informação. A instituição oferece diplomas e certificados, com preços e datas de inscrição variáveis. Em inglês.

PUC-SP
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo oferece o curso online “Psicologia e Informática”, que aborda os relacionamentos virtuais e suas implicações para as relações humanas.

Senac
O Senac também investe em educação online e, na área de tecnologia, é possível se inscrever em cursos como direito digital e gestão do risco eletrônico, aspectos legais da Segurança da Informação e gerência de projetos.

Senai
A Rede Senai de Ensino a Distância oferece cerca de 200 cursos voltados à qualificação técnica de interessados em diversas áreas de tecnologia, como webdesign, programação e manutenção de PCs. Já a ação Competências Transversais oferece especialização na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Stanford University
A Universidade de Stanford democratiza seus famosos cursos de engenharia oferecendo três módulos de introdução em Ciência da Computação. Cursos mais avançados abordam Inteligência Artificial ou Otimização e Sistemas Lineares. Em inglês.

UFRGS
O Portal Aramis de ensino a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul oferece cursos de CorelDRAW, Adobe Photoshop, AutoCAD 2D e 3D. Os preços variam.

Unicamp
A Universidade de Campinas oferece minicursos online e treinamentos interativos básicos, como desenvolvimento de aplicativos web, DreamWeaver, Adobe Photoshop 5.5 (versão antiga do editor de imagens), segurança de sistemas, Linux, CSS (Cascading Style Sheets) e outros. Grátis.

Fonte: IDG Now!

Órgãos públicos de São Paulo liberam acesso a ferramentas de web 2.0

Todos os órgãos públicos de São Paulo vão liberar o acesso a redes sociais, blogs e outras ferramentas de ‘web 2.0’ aos servidores públicos, com o objetivo de melhorar a prestação de serviços aos cidadãos.

A medida é de autoria do governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), e foi publicada no Diário Oficial da Secretaria de Gestão Pública na quinta-feira (25/6), quando entrou em vigor.

A resolução libera o acesso a redes sociais, sites de vídeo, blogs, microblogs e softwares de colaboração, além de serviços relacionados. Os servidores públicos poderão utilizar as ferramentas para se comunicar com os usuários e divulgar ações ou iniciativas do governo.

Além disso, os órgãos poderão se comunicar via mensagem de texto no celular (SMS), desde que haja autorização prévia do usuário.

Para facilitar a comunicação, serão armazenados, nos bancos de dados das administrações, os e-mails e números de celular dos usuários de serviços dos órgãos.

Fonte: IDG Now!

PCs com mais de três anos oferecem 60% mais riscos de segurança

Pesquisa global realizada pela Techaisle e divulgada nesta sexta-feira (26/6) pela Intel mostra que existe uma relação direta entre a idade dos computadores instalados nas pequenas empresas e o número de incidentes envolvendo segurança e parada de equipamentos.

No caso dos desktops, o estudo mostra que uma empresa que possui computadores com mais de três anos de uso está 60% mais suejita a falhas de segurança que equipamentos mais novos. Os números revelam que, mesmo com sistemas de segurança devidamente atualizados, tais máquinas estão sujeitas a 3,26 ataques de vírus por ano, no caso de desktops, número que cai para 2,55 ataques em computadores com menos de três anos de uso.

Os números revelam que os sistemas mais antigos, quando atingidos por vírus, ficam parados 4h45 (em média) por incidente – desktops mais novos têm um tempo de downtime de pouco mais de 3h30 por incidente de ataques por vírus.

A pesquisa também mostra como a idade dos notebooks afeta a questão da segurança e revela que portáteis com mais de três anos de uso nas empresas estão sujeitos a 3,5 ataques de vírus por ano (o número de ataques cai para 2,2 no caso de laptops mais novos). Quando infectados, notebooks mais velhos ficam, em média, 3h36 parados por evento, tempo 21% maior do que portáteis que têm menos de três anos de uso (3 horas).

Problemas físicos

O estudo da Techaisle identificou ainda quais os tipos de falhas de hardware que afetam computadores com mais de três anos de uso nas pequenas e médias empresas. As empresas pesquisadas reveleram que, do total de falhas reportadas, 58% estavam relacionadas à queima da fonte de alimentação.

Falhas no disco rígido (HD) também são uma das maiores dores de cabeça das empresas de pequeno e médio porte, e respondem por 40% das falhas físicas, seguido por problemas na placa de rede (34%) e na placa-mãe (19%). Vale ressaltar que um mesmo equipamento pode apresentar mais de um tipo de problema.

Problemas de hardware costumam impactar muito menos equipamentos mais novos. O mais comum continua sendo a fonte de alimentação (ocorrem em 6% dos casos), seguida por placa de rede e HD (com 2% cada) e placa-mãe, responsável por 1% das falhas.

“Muitos dos problemas de hardware acontecem porque as empresas, para ampliar a vida útil dos equipamentos, fazem expansões, como aumento de memória e da capacidade de armazenamento, que acarretam mais consumo de energia, quando a fonte de alimentação não foi dimensionada para isso”, explica o diretor da Intel para o segmento corporativo, clientes e alianças, Mauricio Ruiz.

Fonte: IDG Now!

Everis abre 100 vagas em Uberlândia

A Everis, consultoria de negócios e tecnologia da informação, possui mais de 100 vagas para profissionais com experiência em TI.

As oportunidades são para trabalhar no novo centro de desenvolvimento de software e serviços da empresa, localizado em Uberlândia (MG). Os principais pré-requisitos são experiência em desenvolvimento ou análise de sistemas, vivência ou conhecimentos no processo de desenvolvimento de software, pró-atividade e boa comunicação.

Leia também:
> Dicas: consiga um novo emprego na crise

O pacote de benefícios varia de acordo com o cargo pretendido, assim como com o tempo de experiência e conhecimentos específicos requeridos. Entre os benefícios estão vale-transporte, vale-refeição, convênio médico e odontológico, seguro de vida, curso de idiomas e estrutura de carreira.

Podem se candidatar às vagas graduados em Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Engenharia e profissionais de áreas afins que tenham interesse em atuar em projetos de desenvolvimento de sistemas.

Os interessados devem enviar currículo com pretensão salarial para o e-mail rh.brasil@everis.com, com o assunto 'Everis Uberlândia'.

Fonte: IDG Now!

Sistema movimenta cadeira de rodas ao interpretar pensamento

Pesquisadores da Toyota desenvolveram um sistema que permite o controle de cadeira de rodas pelo pensamento.

A interface cérebro-máquina (BMI, na sigla em inglês) processa pensamentos padrão e pode transformá-los em movimentos para a direita, esquerda e para frente com um atraso de apenas um milésimo de segundo - um grande avanço em relação aos vários segundos exigidos pelos sistemas anteriores de leitura de pensamentos.

O sistema mede a atividade elétrica no cérebro do usuário usando eletroencefalografia - as informações são capturadas a partir de cinco sensores sobe as áreas do cérebro relacionadas a movimentos motores. Ele então interpreta os sinais para acionar o controle da cadeira de rodas.

O equipamento também pode ser adaptado para o padrão de pensamento de cada usuário individualmente, garantindo, assim, uma precisão de até 95%, afirmam os pesquisadores. Treinar no sistema por três horas diárias durante uma semana é o suficiente para adaptar o sistema ao padrão de pensamento do controle motor.

O grupo afirma que os planos de usar a tecnologia em suas várias aplicações já estão em andamento. No início do ano, pesquisadores da Honda desenvolveram um sistema de BMI para controlar um robô com 90% de precisão.

Fonte: IDG Now!

Para novo CEO do ICANN, EUA não exercem controle sobre entidade

O novo principal executivo do órgão responsável pela definição de nomes e padrões online, o Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), Rod Beckstrom, negou que a entidade esteja resistindo ao desligamento dos Estados Unidos.

Beckstrom disse que não tem uma opinião formada, mas está confiante de que uma resolução "otimista" irá acontecer.

Os comentários do executivo seguem às declarações da comissária da União Europeia para questões relacionadas à internet, Viviane Reding, no mês passado, quando pediu a Barack Obama que quebrasse as “amarras” do órgão com o governo norte-americano, sugerindo um controle mais internacional ao ICANN.

O ICANN tem operado sob um projeto de acordo em conjunto (Joint Project Agreement, ou JPA) e o Departamento de Comércio dos EUA desde 1998. O contrato expira no dia 30 de setembro deste ano. Para Beckstrom, porém, o acordo não garante ao governo norte-americano o controle da entidade.

O presidente do conselho do ICANN, Peter Dengate Thrush, afirma que a proposta de criação de um grupo de 12 nações para a vigilância da internet, como tem sido sugerido, será ineficaz. “O que veríamos seria uma eventual repetição da estrutura já existente no ICANN”, disse Thrush. “As pessoas verão esses líderes nacionais como figuras de poder e vão querer fazer movimentos que se aproximem a eles... a organização estrutural será toda voltada ao G12”.

“O JPA não faz diferença na vigilância. Precisamos da responsabilidade da comunidade, dos provedores de internet e da mídia, não de alguém de fora dos negócios ou que seja do governo”, acrescentou.

O desejo de terminar o contrato com o JPA não é exclusivo do órgão regulador europeu, afirmou Thrush, mas isso não confirma, no entanto, a probabilidade de que o contrato não será renovado.

Fonte: IDG Now!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Como lidar com janelas no Windows usando apenas o teclado

Conhecer e usar atalhos de teclado é uma forma inteligente de reduzir a quantidade de ações que o usuário precisa fazer para interagir com programas do Windows e chegar mais rapidamente ao que deseja.

É bem provável que você, mesmo sem pensar, utilize uma série de atalhos no dia-a-dia ao navegar na web, alternar entre programas aberto, copiar e colocar texto e muito mais.


Infelizmente, não existe uma forma de maximizar uma janela no Windows usando apenas uma tecla. Mas com duas já é possível fazer bastante coisa. Para efetuar tal ação, pressione ALT, ESPAÇO (em outras palavras, segure a tecla ALT e então pressione a barra de espaço).


Leia também:
>> Como abrir o gerenciador de tarefas no Vista com um comando só
>> Conheça os cinco melhores atalhos para o iTunes
>> 41 atalhos no Windows que você precisa conhecer


Isto fará surgir um menu do sistema – aquele mesmo que você vê quando clica com o botão direito do mouse sobre o ícone de alguma janela aberta na barra de tarefas.


maximize_shortcut.jpg


Então quando vir o menu, pressione X e a janela será fechada. Se você pressionar N a janela será minimizada, e se ela já estiver maximizada, pressione R para restaurar o tamanho padrão.


E se no caso for uma janela de um documento dentro de um aplicativo? Assumindo que a aplicação suporta uma Interface Múltipla de Documento (MDI), pressione ALT, - (em outras palavras, segure a tecla ALT e então pressione a tecla correspondende ao hífen), e o menu irá surgir. Então siga as mesmas instruções anteriores.


Fonte: PC World

Liga de níquel-tungstênio substitui cromação sem danos ambientais

Produtos cromados são bonitos e duráveis, não são muito caros, e não têm impacto sobre a saúde humana. Ainda assim, eles têm um elevado custo ambiental: o processo de sua fabricação envolve compostos carcinogênicos que ameaçam a saúde dos trabalhadores e contaminam o lençol freático.

Por isso, a busca por um revestimento substituto da cromação tem sido incessante, mas vinha sendo infrutífera até agora. O grande problema é encontrar um material que produz um revestimento tão resistente e durável quanto o revestimento de cromo.

Liga de níquel-tungstênio

Agora, a equipe do professor Christopher Schuh, do MIT, nos Estados Unidos, descobriu uma nova liga de níquel-tungstênio cujo processo de aplicação é mais seguro do que a cromação e resulta em um revestimento mais durável.

A liga de níquel-tungstênio mostrou-se indefinidamente estável nas simulações de durabilidade e mostrou-se mais resistente à decomposição sob altas temperaturas. O novo material está sendo testado nos pára-choques de uma frota de caminhões.

"Você não apenas se livra dos resíduos ambientais, como também você faz um produto melhor," explica Schuh, referindo-se à possibilidade de aplicação de múltiplas camadas do novo revestimento em um único passo, o que deverá resultar em economia para as empresas prestadoras do serviço e preços mais baixos para os produtos.

Revestimento de conectores eletrônicos

Outro campo de aplicação potencial para o revestimento de níquel-tungstênio é a proteção de conectores eletrônicos. Esses conectores são protegidos por uma camada de ouro que deve ser grossa para ajudar a evitar a corrosão e garantir a durabilidade das conexões.

A aplicação de uma camada da nova liga de níquel-tungstênio entre o ouro e o metal do conector pode reduzir a corrosão e garantir uma grande economia ao permitir o uso de camadas de ouro mais finas.

Para conhecer outra técnica que está sendo desenvolvida para substituir a cromação, veja Cientistas criam alternativa à cromação para o revestimento de metais.

Tênis com tecnologia desenvolvida pela UFMG chega ao mercado

Concebido no Laboratório de Bioengenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com patente já registrada pela Universidade, o novo tênis com tecnologia própria para caminhada foi lançado nesta terça-feira.

O processo de transferência de tecnologia para a empresa Cromic prevê repasse, para a UFMG, de percentual sobre a venda do produto.

Tecnologia para caminhada

Próprio para caminhada, o produto reúne condições especiais de amortecimento, conforto e design e é piloto de uma série de projetos que começam a surgir por demanda na região de Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas, responsável por 52% da produção nacional de calçados esportivos.

A grande inovação do tênis é a geometria do solado, associada ao design do cabedal (parte superior do tênis) criado para ele, o que exigiu levantamento e adequação dos materiais aos vários aspectos envolvidos, sem perda do conforto, maciez, sensação térmica e gasto de energia.

Ganhos acadêmicos e financeiros

A professora Heloíza Helena Ribeiro Schor, que coordenou o trabalho da equipe multidisciplinar responsável pelo desenvolvimento do novo tênis, destaca o ganho acadêmico advindo da pesquisa, que envolveu cinco professores e oito estudantes.

"A interação da Universidade com empresas estimula nos alunos a cultura do empreendedorismo", disse ela, destacando que o tênis foi tema de uma dissertação de mestrado desenvolvida no departamento de Engenharia de Produção.

Com relação aos royalties recebidos pela Universidade, que variam de acordo com o produto e com o estágio de desenvolvimento em que a tecnologia é repassada para a empresa, os recursos são destinados a um fundo de pesquisa e aplicados para financiar novos projetos e a política de patentes da Universidade.

Pedra de Roseta Digital vai guardar dados por 1.000 anos

A corrida por memórias mais rápidas, de maior capacidade e cada vez mais miniaturizadas parece não ter fim. E provavelmente não terá. Mas agora começou uma nova corrida, à medida que cresce a preocupação com a manutenção dos dados digitais para a posteridade.

Dados digitais ameaçados

A humanidade tem gerado dados e informações que superam anualmente o que havia sido criado durante séculos de história. Contudo, os meios de armazenamento digital estado-da-arte não duram mais do que 100 anos.

E os dados são simplesmente perdidos para sempre, seja por ação do magnetismo natural do ambiente, da umidade ou da simples deterioração pelo tempo. Um DVD de última geração não dura mais do que 30 anos.

Pedra de Roseta Digital

Pesquisadores japoneses acreditam ter achado uma possível solução para o problema: a criação do que eles batizaram de Pedra de Roseta Digital. A Pedra de Roseta foi um achado arqueológico que permitiu que os estudiosos decifrassem os hieróglifos egípcios.

O nome foi escolhido tanto por pretender que as gerações futuras acessem o conhecimento gerado hoje, como porque o aparato de armazenamento agora idealizado lembra uma rocha metamórfica, como a ardósia e outras pedras ornamentais, que são formadas em camadas.

Armazenamento em memória ROM

A proposta dos cientistas das universidades de Keio e Kyoto, em conjunto com a empresa Sharp, é um sistema de armazenamento de dados baseado em pastilhas de silício. Os dados são gravados no hardware, com os bits ocupando o lugar dos transistores e outros componentes eletrônicos no interior de um chip.

Os dados são escritos diretamente em uma pastilha de silício de 15 polegadas (38,1 cm) como se fossem uma memória ROM tradicional (ROM: Read Only Memory - memória somente para leitura), usando um feixe de elétrons.

As diversas pastilhas são empilhadas e seladas com óxido de silício, formando um aglomerado coeso, parecido com os grandes HDs dos primeiros computadores de grande porte e lembrando as ocorrências de ardósia e outras pedras decorativas.

A leitura é feita sem contato, por meio de uma outra pastilha de silício colocada sobre o grande disco ROM. Esta pastilha de leitura fornece a eletricidade necessária, sem fios e sem contato direto, para que as diversas pastilhas armazenadoras leiam seus próprios dados e os transmitam para a pastilha de leitura - um esquema com o mesmo conceito de funcionamento das etiquetas RFID.

RFID

No primeiro protótipo, apresentado pelos pesquisadores durante o 2009 Symposium on VLSI Circuits, no Japão, os pesquisadores utilizaram uma tecnologia CMOS de 45 nanômetros para construir as pastilhas ROM de armazenamento. Quatro dessas pastilhas empilhadas fornecem uma capacidade de armazenamento de 2,5 Terabits.

Os testes já avançaram para um chip ROM - a parte do circuito onde os dados são gravados - medindo 5 x 5 milímetros. Ao seu lado ficam duas bobinas, uma de 2 milímetros de diâmetro para recepção da energia elétrica necessária para seu funcionamento, e outra, de 0,4 milímetro, para transmissão dos dados.

Segundo os pesquisadores, utilizando quatro canais de comunicação sem fios, é possível suprir 56 mW de potência para a Pedra de Roseta Digital, mais do que suficiente para seu funcionamento seguro. A velocidade de leitura dos dados atinge 150 Mbps.

Memória eterna

A Pedra de Roseta Digital é promissora para o armazenamento de dados críticos, embora o sistema de gravação, com o nível atual de tecnologia, impeça seu uso fora dos ambientes de fabricação de chips.

Há menos de um mês, pesquisadores da Universidade de Berkeley apresentaram uma solução diferente, baseada em nanotubos de carbono. Embora ainda não tenha gerado um protótipo funcional, a proposta fala em uma "memória eterna," capaz de durar mais de um bilhão de anos - veja Memória "eterna" poderá guardar dados por 1 bilhão de anos.

Lua de Saturno pode ter oceano tão salgado quanto os da Terra

Em 2005, a sonda Cassini descobriu jatos de poeira e cristais de gelo saindo da superfície da lua Encélado. Os jatos são tão fortes que uma parte deles escapa da gravidade da lua e abastece o anel mais externo de Saturno, o chamado anel E.

Em 2008, os cientistas Juergen Schmidt (Universidade de Potsdam) e Nikolai Brilliantov (Universidade de Leicester) desenvolveram uma teoria para explicar essas enormes colunas de vapor (veja Explicado gêiser espacial de uma das luas de Saturno). Para funcionar, a teoria pressupõe a existência de um oceano de água líquida abaixo da superfície congelada da lua de Saturno, algo até então não comprovado.

O sal da lua

Agora, o mesmo grupo de pesquisadores, em colaboração com colegas alemães, afirmaram ter obtido a primeira evidência experimental da presença desse oceano. Ao detectar sais de sódio no grânulos de gelo do anel mais externo de Saturno, os cientistas acreditam ter encontrado a prova definitiva não apenas de que o oceano está lá, mas também de que ele é salgado, quase tão salgado quanto os oceanos da Terra.

Usando dados do instrumento CDA (Cosmic Dust Analyzer: analisador de poeira cósmica) da sonda Cassini, e comparando-os com experimentos em laboratório, os pesquisadores demonstraram que a concentração de cloreto de sódio no oceano de Encélado possui entre 0,1 e 0,3 moles de sal por quilograma de água.

Os cientistas concluíram que apenas a existência de água líquida em Encélado pode explicar a dissolução das quantidades significativas de minerais detectadas nos cristais de gelo. Apenas o processo de sublimação, o mecanismo pelo qual o vapor é liberado diretamente do gelo sólido na crosta da lua não é capaz de explicar a presença do sal nas concentrações verificadas.

"Nós acreditamos que os sais existentes nas rochas nas profundezas de Encélado foram intemperizadas pela camada de água líquida desse oceano," diz o pesquisador Frank Postberg, da missão Cassini.

Elementos precursores da vida

Além do cloreto de sódio, o sal de cozinha, os cientistas descobriram que as partículas de gelo do anel E também contêm carbonatos, como a soda cáustica, o que coincide com a composição do oceano de Encélado prevista pela teoria. O achado tem implicações diretas para a existência de alguma forma de vida na lua.

"Os carbonatos determinam um pH levemente alcalino. Se a fonte líquida for um oceano, ela poderá oferecer um ambiente adequado para a formação dos elementos precursores da vida, quando se junta isto com as informações do calor medido próximo ao pólo sul de Encélado e aos compostos orgânicos encontrados no jatos de gelo," diz Postberg.

Resultados controversos

Contudo, em outro estudo publicado na revista Nature, pesquisadores que utilizaram observatórios instalados no solo, não encontraram sinais do sódio, um importante componente dos sais. Segundo eles, a quantidade de sódio sendo ejetado por Encélado é de fato menor do que o observado ao redor de muitos outros corpos estelares.

A diferença é que esses cientistas procuraram pelo sódio diretamente nas colunas de vapor de Encélado, e não no anel E de Saturno, que é abastecido pelo gelo ejetado continuamente por estas colunas. Eles argumentam que, se o jato de vapor vem de um oceano, a evaporação deve acontecer lentamente em grandes profundidades, e não como um violento gêiser em erupção rumo ao espaço.

A descoberta de sal na coluna de vapor forneceria a evidência direta para a existência de água líquida sob a superfície congelada da lua de Saturno. Contudo, se o sódio de fato não existe, as conclusões sobre como a água se acumula no subsolo da lua podem mudar completamente.

Suaves colunas de vapor espacial

"O quadro original traçado para explicar as colunas de vapor, como se fossem gêiseres em erupção violenta, está mudando." diz Postberg. "Elas parecem mais com jatos contínuos de vapor e gelo alimentados por um grande reservatório de água. Entretanto, nós não podemos decidir ainda se a água está de fato 'presa' no interior de grandes bolsões na grossa camada de gelo de Encélado ou se ela está conectada a um grande oceano em contato com o núcleo rochoso da lua."

Os esforços de pesquisa do assunto não param por aqui: a descoberta da composição e da origem do material que forma as colunas de vapor de Encélado são a principal prioridade da missão estendida da sonda Cassini, que deverá durar pelo menos mais dois anos.

Computação quântica: cientistas avançam no controle quântico da luz

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, obtiveram um avanço sem precedentes no controle quântico dos fótons, os quanta, ou pacotes discretos de energia da luz. O resultado é significativo para a computação quântica e poderá eventualmente ter implicações na segurança das transações bancárias, no projeto de novos medicamentos e em outras aplicações.

Quebrando códigos criptográficos

Os governos são particularmente interessados na computação quântica por causa da forma como os bancos, e demais comunicações sigilosas, criptografam os dados atualmente. Utilizando grandes números, com centenas de dígitos, os códigos de criptografia são alterados diariamente e levaria anos de processamento na computação tradicional para quebrá-los. A computação quântica poderá potencialmente quebrar esses códigos rapidamente, destruindo os atuais esquemas de criptografia.

Armadilha de luz

Em um artigo publicado na revista Nature, os físicos Max Hofheinz, John Martinis e Andrew Cleland relatam como eles usaram um circuito eletrônico supercondutor, conhecido como qubit de fase Josephson, para preparar estados quânticos absolutamente incomuns utilizando fótons na frequência das micro-ondas. O avanço é resultado de um trabalho que se estendeu por quatro anos.

Nos experimentos, os fótons foram armazenados em uma cavidade de micro-ondas, uma "armadilha de luz", na qual a luz fica saltando de um lado para o outro entre dois espelhos. Em um trabalho anterior, os mesmos pesquisadores mostraram ser possível criar e armazenar fótons, um de cada vez, chegando a até 15 fótons armazenados ao mesmo tempo em uma única armadilha de luz - veja Componente de computador quântico é demonstrado pela primeira vez.

Simultaneidade dos estados quânticos

A nova pesquisa demonstra que é possível criar estados nos quais a armadilha de luz tem diferentes números de fótons em seu interior, ao mesmo tempo. Por exemplo, ela pode ter, simultaneamente, zero, três e seis fótons.

A medição do estado quântico por meio da contagem dos fótons armazenados força a armadilha a "decidir" quantos fótons há em seu interior; mas, antes da contagem, a armadilha de luz existe em uma superposição quântica, com todos os três resultados sendo possíveis.

Tentando explicar a simultaneidade paradoxal dos estados quânticos, Cleland afirma que é como ter um pedaço de bolo e comê-lo - não uma coisa depois da outra, mas as duas ao mesmo tempo.

"Esses estados superpostos são um conceito fundamental na mecânica quântica, mas esta é a primeira vez que eles foram criados com luz de forma controlada," explica Cleland.

Conversor quântico digital para analógico

"Pode-se pensar nesse experimento como um conversor quântico digital-para-analógico," complementa Martinis. Como os conversores digital-para-analógico são componentes-chave nos equipamentos clássicos de comunicação - por exemplo, produzindo as ondas sonoras em um telefone celular - este experimento poderá permitir a criação de protocolos de comunicação mais avançados para a transmissão de informações quânticas.

Os cientistas afirmaram que sua pesquisa é um passo importante para a construção de um computador quântico, que terá aplicações na criptografia de dados e na solução e na simulação de problemas difíceis demais para serem domados pelos computadores tradicionais.

Etanol de toda a biomassa da cana eleva em 37% produtividade das usinas

Uma técnica para extrair etanol do bagaço e da palha da cana-de-açúcar - a biomassa da planta - poderá aumentar a produtividade das usinas em cerca de 37%. A técnica ainda está em caráter experimental, restrita a laboratórios, mas, segundo a coordenadora científica da Rede Bioetanol, Elba Bon, no prazo de três anos, poderá estar acessível para produção em escala industrial.

Etanol da biomassa

"Já é possível aumentar o processo de produção de etanol dos atuais 80 litros por tonelada de cana para 110 litros, se aproveitarmos o material que sobra do procedimento de obtenção normal do etanol, que é pelo caldo da cana", explica a coordenadora.

Em nenhum país, o etanol extraído da biomassa é produzido em escala industrial ou comercial. "Mas no Brasil esses estudos já avançaram bastante, ainda que a tecnologia esteja sendo desenvolvida apenas na escala laboratorial", avalia a pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Leda Maria Fortes. "Isso poderá colocar o Brasil em uma posição ainda mais privilegiada", completa Elba.

"Há, inclusive, um número considerável de usinas manifestando interesse em usar essa tecnologia. Até porque há grandes chances de a lucratividade da produção aumentar", afirma a coordenadora da Rede Bioetanol. "Mas isso precisa ainda ser confirmado por meio de estudos", pondera.

Etanol de segunda geração

O etanol usado comercialmente para abastecimento de veículos é extraído do caldo da cana. "A técnica que o país vem desenvolvendo permitirá, por meio do processo de hidrólise, a obtenção do chamado etanol de segunda geração, a partir dos resíduos que sobram da cana após uma primeira extração de etanol", explica a pesquisadora do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Viridiana Leitão.

Segundo Elba, é possível obter etanol da biomassa por meio de dois processos de hidrólise: o ácido e o enzimático, que são diferenciados principalmente pelas substâncias utilizadas para a transformação da celulose em glicose.

A mais comum - porém menos indicada pelas pesquisadoras por gerar inibidores do processo de fermentação e, também, por corroer os equipamentos - é a hidrólise ácida.

Corrida da hora

Com os estudos desenvolvidos pela Rede Bioetanol, há grande expectativa de se desenvolver, em escala industrial, a hidrólise por meio da adição de enzimas.

"Esta é a corrida da hora", aponta o professor de engenharia da Universidade Federal do ABC Adriano Ensinas, que também participa do workshop.

Aspectos sociais do desenvolvimento tornam a tecnologia ainda mais importante, segundo Elba, porque gera empregos para pessoas melhor qualificadas e, também, porque incentiva a qualificação profissional dos trabalhadores que já atuam em toda a cadeira de produção do etanol.

Além disso, a capacidade de produção pode aumentar mais, sem necessidade de expansão das áreas de cultivo. "Essa tecnologia pode diminuir a necessidade de área plantada, preservando o ecossistema e os mananciais de água do país", argumenta Elba.

Bioeconomia do futuro: relatório mostra oportunidades e desafios

Em 2030, a biotecnologia poderá contribuir com até 2,7% do PIB dos países industrializados e ainda mais nos países em desenvolvimento, de acordo com um novo relatório elaborado pela OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development). Para comparação, hoje a biotecnologia responde por menos de 1% do PIB dos países europeus.

Entretanto, o relatório alerta que os governos e a indústria devem eliminar as barreiras que atualmente estão travando um maior desenvolvimento e comercialização de biotecnologias. As barreiras citadas pelo estudo incluem desafios tecnológicos ainda por vencer, legislações, falta de investimentos, questões de aceitação social e estruturas de mercado.

Aplicações da biotecnologia

Hoje, a biotecnologia é utilizada na agricultura e nos setores de saúde, assim como em determinadas indústrias. Enquanto isso, muitas outras aplicações, como a medicina regenerativa, continuam nos estágios iniciais de desenvolvimento.

Os autores do relatório preveem que, em 2015, cerca de metade da produção mundial de alimentos e grãos virá de variedades de plantas desenvolvidas com a ajuda da biotecnologia, os chamados transgênicos.

O campo da farmacogenética (que estuda como os genes de uma pessoa influenciam a resposta de seu organismo a determinado medicamento) irá influenciar o planejamento de novos testes clínicos e novas práticas de prescrição de medicamentos.

Na indústria química, o valor dos bioquímicos deverá alcançar entre 12% e 20% de toda a produção química - esse dado foi de 1,8% em 2005.

Promessas da biotecnologia

Em 2030, a demanda por biotecnologia terá provavelmente crescido, acompanhando o aumento na renda da população, especialmente nos países em desenvolvimento, com uma maior demanda por serviços de saúde, bens agrícolas e produtos florestais e de pesca.

Ao mesmo tempo, as alterações climáticas poderão exacerbar muitos problemas ambientais. De acordo com o trabalho da OECD, a biotecnologia poderá ajudar a resolver muitos dos problemas de saúde e ambientais com que o mundo irá se deparar em 2030.

Bioeconomia

"A bioeconomia de 2030 deverá envolver três elementos: avançado conhecimento dos genes e dos complexos processos celulares, biomassa renovável e a integração das aplicações biotecnológicas ao longo dos diversos setores econômicos," diz o relatório.

Os autores do estudo calculam que a biotecnologia poderá responder por 2,7% do PIB dos países industrializados em 2030, principalmente por meio do uso da biotecnologia na indústria, na agricultura e no setor de saúde.

Nos países em desenvolvimento, esse dado poderá ser ainda maior, na medida que a economia dessas nações apresenta um maior peso da agricultura e da indústria e um menor peso do setor de serviços.

Fonte: Cordis

Diagnóstico molecular permite identificar doença genética rara

Imagine-se portador de uma doença para a qual não há diagnóstico preciso e cujo tratamento recomendado não surte efeito. Essa era a realidade de centenas de pessoas portadoras da alfa-talassemia ou alfa-tal, um tipo de anemia hereditária caracterizada pela baixa produção de hemoglobina normal.

Seus sintomas se caracterizam por uma anemia discreta, persistente e que não responde a tratamento com suplementação de ferro. Exames laboratoriais não conseguem por si só distinguir a alfa-tal de outras anemias que não apresentam deficiência de ferro.

Essa realidade fez com que pesquisadores da Fundação Hemominas desenvolvessem uma metodologia para diagnosticar com precisão a doença. O projeto Implementação de testes moleculares para diagnóstico da alfa-talassemia e genotipagem de grupos sanguíneos teve início em 2005 e hoje se tornou um serviço pioneiro no estado de Minas Gerais. Coordenado pela geneticista Cibele Velloso Rodrigues, o projeto representa, além de um grande avanço para a saúde, um alívio para os pacientes que esperaram anos por um diagnóstico definitivo da doença.

Alfa-talassemia

A alfa-talassemia é uma anemia hereditária causada pela baixa ou nenhuma síntese de alfa-globina, proteína presente na hemoglobina - substância que permite às células sanguíneas o transporte do oxigênio a todo o sistema circulatório. Dessa forma, o indivíduo portador da alfa-tal apresenta um quadro de anemia, que pode variar entre leve (portador silencioso), moderada e grave. Esta variação vai depender do tipo de mutação genética que leva a uma deficiência ou ausência de alfa globina.

Um indivíduo normal (sem alfa-tal) possui quatro genes alfa, sendo dois herdados do pai e dois da mãe. Durante a formação do feto, a ausência de um destes genes dá origem a um indivíduo chamado portador silencioso, ou seja, apresenta três genes alfa e consegue produzir até 75% de hemoglobina. Essa pessoa não terá nenhum sintoma clínico. "O individuo assintomático pode levar uma vida normal", afirma Cibele Rodrigues.

Quando há perda de dois genes alfa, o indivíduo vai manifestar a doença. "Seus exames laboratoriais indicarão uma anemia branda e, em um primeiro momento, o médico pode pensar que é uma anemia ferropriva (ausência de ferro), iniciando um tratamento de suplementação desta substância. Mas este paciente não vai responder ao tratamento, gerando frustração para o mesmo e demanda persistente nos centros de saúde", comenta a pesquisadora.

Nos casos em que há a destruição de três dos quatro genes alfa disponíveis, o indivíduo vai manifestar o quadro mais grave da doença. Os sintomas são fadiga, fraqueza, pele pálida ou amarelada, urina escura, ossos faciais anormais e baixo crescimento. Devido à dificuldade da hemoglobina em carregar oxigênio para o corpo, pode ocorrer também uma sobrecarga dos órgãos.

Estes pacientes são tratados com transfusões de sangue regular, que pode gerar excesso de ferro no organismo. Neste caso, o excesso deve ser retirado com medicamentos (terapia quelante). Também há casos em que é necessário transplante de medula óssea. Sem tratamento, crianças com alfa-talassemia grave não sobrevivem até depois da primeira infância. Fetos gerados com todos os quatro genes afetados geralmente morrem antes ou logo após o parto (hidropsia fetal).

Alívio para pacientes

É de grande importância para o paciente assintomático saber que é portador da doença, para que possam ser fornecidas as orientações corretas. "Quando um portador silencioso se casa com outro portador silencioso, existe o risco de gerarem filhos com o traço grave da doença, podendo ocorrer até mesmo morte do feto", alerta a bióloga Marina Lobato, também pesquisadora da Hemominas e colaboradora do projeto.

A metodologia desenvolvida pelos pesquisadores do Hemominas trouxe, além do fim da ansiedade para estes pacientes, uma minimização de custos para a saúde pública. Até a criação do teste, o médico poderia desconfiar que seu paciente anêmico era um portador da alfa-tal, caso ele não respondesse ao tratamento com suplementação de ferro, mas não teria como diagnosticar com precisão a doença. Além disto, há um grande perigo no excesso de ingestão do ferro, que em grandes quantidades, se torna uma substância tóxica, causando problemas para o organismo, principalmente para o fígado.

Segundo a pesquisadora, estes casos também sobrecarregam o Sistema Público de Saúde. "Repetindo consultas e exames de hemograma, estes indivíduos estavam sempre atrás de um diagnóstico até então indefinido. A expectativa da equipe é que o teste chegue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Estamos em fase de negociação", afirma.

Exame genético

Na Fundação Hemominas já é possível fazer o exame por um preço viável. Uma média de seis testes é realizada por semana. "As pessoas que chegam aqui com uma anemia indefinida e exames laboratoriais suspeitos de alfa-tal são encaminhadas para realizar o teste, que pode ser feito a partir de uma pequena amostra de sangue e concluído em, no máximo, 48 horas", relata André Belisário Rolim, mestrando e colaborador do projeto.

Dos 140 testes já realizados em pacientes com suspeita da doença, 65% possuíam a alfa-tal. A Fundação também possui uma parceria com o Hospital das Clínicas para detectar a alfa-tal em bebês com suspeita da doença, a partir do teste do pezinho.

"O projeto mostra que é possível implantar no Sistema Único de Saúde exames moleculares viáveis e baratos", afirma Marina Lobato. A equipe acredita que, quando o teste for liberado para o SUS e divulgado para a comunidade médica, a demanda será grande. "A Fundação Hemominas já está se preparando, pois sabe que haverá grande demanda", finaliza.

Técnica induz mosquitos da dengue a espalhar veneno contra sua espécie

Controlar o mosquito amplamente responsável por infectar pessoas com o vírus da dengue não é fácil. Isso porque o inseto, o famoso Aedes aegypti, evoluiu em paralelo com os humanos, vivendo nas proximidades e se reproduzindo até mesmo nas menores concentrações de água – água da chuva numa lata jogada, por exemplo, ou o pires embaixo de um vaso de flores.

Com tantos locais possíveis para reprodução, espalhar pesticida pode ser uma atividade meticulosa e cansativa. Porém, Gregor J. Devine, da Rothamsted Research, um instituto especializado em agricultura na Inglaterra, teve uma ideia diferente: por que não deixarmos que os próprios mosquitos façam o trabalho?

Ampliando estudos de laboratório que mostravam a capacidade de os mosquitos adultos apanharem um inseticida e transferi-lo, Gregor e seus colegas conduziram experimentos de campo em Iquitos, no Peru, usando piriproxifeno, um composto capaz de matar larvas sem causar danos a mosquitos adultos (ou a humanos, nas quantidades utilizadas).

Após uma refeição de sangue humano, uma fêmea de A. aegypti gosta de encontrar um local escuro e úmido para descansar enquanto seus ovos se desenvolvem, saindo mais tarde para encontrar água para depositá-los. Devine disse que o trabalho da equipe, descrito na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", se aproveitou dessa rotina.

Ele e sua equipe montaram “estações de disseminação”, compostas por panos úmidos e escuros impregnados com piriproxifeno, em cantos e fendas de túmulos num cemitério. Quando uma fêmea descansava no pano, suas pernas carregavam um pouco do pesticida. Esse, por sua vez, se soltava quando ela pousava numa poça de reprodução. Os pesquisadores descobriram que montar essas estações em 3% dos locais disponíveis no cemitério resultava numa cobertura de quase todos os habitats de reprodução da área imediata, numa mortalidade de até 98% das larvas de mosquito.

Fonte: G1

ICANN faz recomendação contra redirecionamento de DNS

O Comitê de Segurança e Estabilidade (SSAC) da Icann, a organização responsável por gerenciar os “nomes” da internet (como “globo.com”), criticou os chamados “redirecionamentos de DNS”. O redirecionamento permite que uma página web que não existe apresente não um erro ao usuário, mas, sim, uma página de busca do provedor de internet.

Segundo os especialistas da SSAC, os provedores e operadores de telefonia não podem redirecionar sites inexistentes, da mesma forma que não podem redirecionar chamadas de números inexistentes. Para eles, o redirecionamento pode gerar problemas em programas que dependem dos erros normalmente retornados pelo DNS, como é o caso do e-mail, por exemplo.

A prática existe em boa parte do mundo. Operadores de telefonia brasileiras também realizam o redirecionamento, exibindo páginas de busca personalizadas quando um site não é encontrado, em vez do erro “correto”.

Falha em software de censura do governo chinês permite invasão do PC

Um software de censura, ou “censorware”, criado pelo governo chinês com o propósito de “evitar a pornografia” está causando polêmica. O programa, chamado de Green Dam Youth Escort, ainda apresenta uma falha crítica de segurança, e uma atualização para corrigir o problema não foi eficaz.

A partir do dia 1º de julho, todos os computadores vendidos na China serão obrigados a ter o software pré-instalado. Os usuários não têm obrigação de utilizar o programa.

A vulnerabilidade está localizada no componente do Green Dam responsável por ler o endereço web (URL). O programa reserva um espaço de memória muito curto para essa tarefa e, se uma URL muito longa for processada pelo programa, ele irá falhar de tal maneira a permitir ataques. Um site malicioso poderia infectar o PC por meio dessa brecha.

Códigos para explorar o problema já estão disponíveis publicamente na internet e têm sido usados por criminosos para infectar PCs.

Segundo uma reportagem da agência Associated Press, o software tem recebido diversas críticas por bloquear não apenas pornografia, mas também discussões sobre homossexualismo e menções ao grupo Falun Gong (banido na china). Imagens de porcos são bloqueadas porque o software as confunde com corpos humanos nus.

A embaixada norte-americana em Beijing pediu que o governo chinês reconsiderasse a obrigatoriedade do filtro em novos computadores, porque ele irá restringir “o direito internacionalmente reconhecida da liberdade de expressão”.

Chineses também protestaram contra a medida. A empresa que desenvolveu o programa já recebeu mais de 1.000 telefonemas de pessoas se queixando da medidada iniciativa – alguns, inclusive, fizeram ameaças de morte. A informação sobre os protestos é da própria agência oficial de notícias do governo, a Xinhua.

A versão mais recente do Green Dam, 3.17, que ainda está vulnerável, já acumula mais de 400 mil downloads.

Menos de 8 horas após morte de Michael Jackson, Sophos já detecta spam

Apenas oito horas depois da confirmação da morte do ídolo pop Michael Jackson, no início da noite desta quinta-feira (25/6), a consultoria de segurança Sophos divulgou um alerta sobre o crescente número de spams que têm usado o acontecido para aplicar golpes em usuários da internet.

Nas mensagens, os spammers anunciam que possuem informações vitais sobre a morte do astro para compartilhar com o usuário.

Especialistas da Sophos afirmam que o corpo do e-mail não contém qualquer link - como URL, endereço de e-mail ou telefone.

O texto afirma que a informação é confidencial e só pode compartilhada entre as duas pessoas e pede que o usuário responda à mensagem.

“A morte inesperada do Rei do Pop, Michael Jackson, causou uma onda de choque em todo o mundo. Mas, infelizmente, esse tipo de história é o veículo perfeito para spammers criarem armadilhas para usuários de internet”, disse Graham Cluley, consultor sênior da Sophos.

“Esses criminosos estão contando com usuários curiosos para responder suas mensagens falsas e capturar o maior número de endereços de e-mail para ataques posteriores. Se você receber alguma dessas mensagens, precisa apenas deletá-la”, alertou o especialista.

Fonte: IDG Now!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Consiga um assento melhor quando for viajar de avião para o exterior

Mesmo para viajantes ocasionais, longas jornadas dentro de um avião pode ser uma tortura e a única forma de minimizar o sofrimento é obtendo um assento melhor.


Como são poucos os que podem ser dar ao luxo da classe executiva ou primeira classe em um avião, a alternativa é conhecer os melhores lugares. O problema é que cada avião tem uma configuração distinta e fica difícil saber se o assento 7F, que em uma aeronave oferece mais espaço para as pernas, também é legal em outra.


O site SeatGuru é um serviço gratuito que mostra, de forma ilustrada e detalhada, quais os melhores lugares em cada aeronave. Em inglês, o serviço ainda não apresenta informações de companhias aéreas nacionais, mas todas as demais que fazem voos de e para o Brasil estão listadas lá.


seatguru_tela.jpg


Dentre as informações contemplam, estão dados sobre assentos próximos às saídas de emergências, aqueles que possuem tomadas para recarga da bateria do notebook bem como o tipo de plugue compatível.


Na página do SeatGuru, o viajante pode ainda comparar preços de tarifas aéreas, de hotéis e aluguel de carros, apresenta dicas de viagens, táticas para aproveitar melhor os diferentes programas de milhagem.


Caso a companhia a ser utilizada não esteja no site, vale a pena visitar a página da empresa na internet, descobrir que aeronave realiza o trajeto, bem como sua configuração e ecolher o assento mais adequado a partir daí.


Se essas informações não estiverem online, ligue para o serviço de atendimento ao cliente e peça para marcar seu assento com antecedência. Informe suas preferências - os atendentes conhecem as configurações dos aviões e costumam ser muito atenciosos neste procedimento. E chegue mais cedo ao aeroporto, para não enfrentar problemas.


Fonte: PC World

Velocidade de dobra pode ser possível, dizem físicos

A velocidade de dobra é bem conhecida dos fãs de Jornada nas Estrelas, permitindo que a Enterprise viaje pela galáxia com velocidades superiores à velocidade da luz. Mas será que a velocidade de dobra é apenas um sonho ou é aquela espécie de projeto que está apenas aguardando a hora de se realizar?

Dois físicos da Universidade de Baylor, no Reino Unido, acreditam ter encontrado uma forma de trazer as viagens na velocidade da luz da ficção científica para a ciência, e de uma forma que não entra em contradição com as leis da física.

Bolha no espaço-tempo

Os Drs. Gerald Cleaver e Richard Obousy teorizam que, manipulando as dimensões do espaço-tempo ao redor de uma espaçonave, utilizando uma quantidade gigantesca de energia, seria possível criar uma "bolha" que poderia empurrar a nave mais rapidamente do que a velocidade da luz.

Para criar essa bolha, os físicos argumentam que seria necessário manipular a 11ª dimensão para criar energia escura. Cleaver afirma que a energia escura positiva é responsável por acelerar o universo, exatamente como aconteceu logo depois do Big Bang, quando o universo se expandiu mais rapidamente do que a velocidade da luz.

"Pense nisto como se fosse um surfista pegando uma onda," afirma o físico. "A nave seria empurrada pela bolha e a bolha estaria viajando mais rápido do que a velocidade da luz."

Motor de dobra

O método é baseado do motor de Alcubierre, que propõe a expansão do tecido do espaço atrás de uma espaçonave para formar uma bolha, e o encolhimento do espaço-tempo na frente na espaçonave.

A nave não se moveria de fato, ela se colocaria entre as dimensões de expansão e de encolhimento do universo. Como seria o espaço que se moveria ao redor da nave, a teoria não viola a Teoria da Relatividade de Einstein, que estabelece que seria necessário uma quantidade infinita de energia para acelerar um objeto mais rápido do que a velocidade da luz.

Teoria das cordas

A teoria das cordas sugere que o universo é feito de múltiplas dimensões. Altura, largura e comprimento são três dimensões, e o espaço é a quarta dimensão. Os cientistas que defendem a teoria das cordas acreditam que há um total de 10 dimensões, com seis outras que nós ainda não conseguimos identificar.

Uma nova teoria, chamada Teoria M, leva a teoria das cordas um passo adiante e estabelece que as cordas de fato vibram em um espaço de 11 dimensões. É esta 11ª dimensão que os dois físicos acreditam poder ajudar a impulsionar uma nave mais rápido do que a velocidade da luz.

Um Júpiter de energia

Os dois pesquisadores estimam que a quantidade de energia necessária para influenciar as dimensões adicionais é equivalente à massa inteira de Júpiter sendo convertida em energia.

"O que é uma quantidade enorme de energia," diz Cleaver. "Nós estamos ainda muito distantes de poder criar algo que controle tal magnitude de energia."

O artigo defendendo a teoria foi publicado no periódico científico Journal of the British Interplanetary Society.

Fonte: Matt Pene

Óculos interativos inteligentes atendem a comandos dos olhos

As telas incorporadas em óculos e em capacetes já fazem parte do dia-a-dia dos pilotos de caças. Há especulações de que algumas equipes de Fórmula 1 já os utilizam, mas esses equipamentos continuam na categoria de promissores, não tendo ainda conquistado um uso mais largo, nem mesmo nos games e ambientes de realidade virtual.

Óculos interativos inteligentes

Agora, engenheiros alemães resolveram dar um incremento nesses equipamentos-conceito, incorporando-lhes "inteligência": utilizando um minúsculo chip com um rastreador do olho, os novos óculos interativos permitem que o usuário selecione os dados a serem visualizados - e isto usando apenas o próprio olhar.

Essas minúsculas telas, conhecidas pela sigla HMD ("Head-Mounted Displays": telas montadas na cabeça), até agora eram uma via de dados de mão única, apenas mostrando informações. "Nós queremos tornar esses óculos bidirecionais e interativos, para que novas áreas de aplicação se abram," explica o Dr. Michael Scholles, do Instituto Fraunhofer.

Comandos com os olhos

Os novos HMDs são conectados a um PDA, responsável por detectar os comandos emitidos pelos olhos do usuário e acionar o programa rodando no computador principal, que envia os dados para os óculos.

O objetivo da inovação é dar aos projetistas e engenheiros uma forma de selecionar rapidamente uma parte do projeto para dar um zoom. Tudo o que o usuário precisa fazer é fixar o olhar em determinado ponto da imagem. Sem usar diretamente qualquer outro equipamento - nem mouse e nem teclado - é possível abrir um menu, selecionar opções e até alterar as imagens mostradas.

Chip orgânico

O chip mede 19,3 por 17 milímetros. No protótipo ele está fixado na parte superior da armação dos óculos. A imagem da microtela é projetada diretamente na retina do usuário, dando a sensação de que ela está sendo visualizada de uma distância de cerca de um metro.

Como a imagem precisa superar a claridade do ambiente, os pesquisadores tiveram que apelar para os LEDs orgânicos, diodos emissores de luz estado-da-arte, capazes de gerar uma luminosidade muito elevada em comparação com os LEDs tradicionais.

Além dos engenheiros, os pesquisadores esperam que os novos óculos encontrem uso também entre os médicos e cirurgiões, que poderão acessar dados do paciente e imagens de exames enquanto fazem a operação.

Simulador cria dinâmica simplificada para robôs humanoides

Cientistas da USP desenvolveram um simulador de robôs bípedes com uma dinâmica simplificada e que será capaz de determinar trajetórias específicas para a construção de diversos modelos de robôs.

No projeto, desenvolvido pelo engenheiro Cauê Peres, houve inclusive simulações em relação a obstáculos. "Num primeiro momento projetamos um pequeno degrau de 1 centímetro (cm). Depois, aumentamos para 20 cm. Em todas as simulações o sistema respondeu satisfatoriamente. No quarto passo após o obstáculo, a marcha é retomada normalmente", descreve Peres.

O projeto poderá ser aplicado tanto no desenvolvimento de robôs humanoides quanto no desenvolvimento e aperfeiçoamento de próteses, principalmente pernas robóticas e biônicas.

Equilíbrio do robô

A idéia básica do projeto foi montar todo o fundamento teórico e matemático que permita ao robô o movimento antropomórfico, semelhante ao do ser humano. "Imaginamos então uma tíbia mais longa que seria ligada ao fêmur por uma articulação simples", explica Peres.

Enquanto na perna humana o centro de gravidade da tíbia está abaixo do joelho, no sistema projetado pelo engenheiro o equilíbrio seria feito por meio de contrapesos localizados justamente no prolongamento da tíbia. "Os contrapesos seriam então acionados por um motor localizado na região da cintura do robô, por meio de correias ligadas diretamente à tíbia", descreve Peres.

Enquanto o andar humano exige o trabalho de cerca de 350 pares de músculos, no projeto de Peres os contrapesos viabilizam um projeto relativamente simples. Além disso, o software também gerou trajetórias otimizadas, que minimizam o tempo de percurso de cada passo, e que poderão ser aplicadas num futuro protótipo.

Robô com kits científicos

De acordo com o orientador de Peres, o professor Paulo Sérgio Pereira da Silva, do Laboratório e Automação e Controle (LAC) da Poli, para que todo esse fundamento teórico e matemático seja viabilizado em uma construção física seria necessário mais três ou quatro anos de pesquisas.

"Imagino que a construção física seja possível e com baixo custo. Por exemplo, usando-se kits científicos da LEGO", cita o professor. Ele lembra que a solução do problema de controle na tese de seu aluno não considera o problema tridimensional.

"Consideramos apenas o caminhar plano. Aliás, o controle do movimento lateral também tem de ser implementado", ressalta Pereira da Silva. Ele estima que o custo de um robô miniatura não seria nada absurdo, entre R$ 10 mil e R$ 50 mil, dependendo das características.

Caminhar dinâmico

O professor lembra ainda que no Brasil existem muitos trabalhos publicados sobre o assunto e com abordagens diferentes. "Por exemplo, o caminhar quase-estático, onde o movimento é suficientemente lento para o problema se reduzir a uma questão cinemática. O estudo preocupou-se com o caminhar dinâmico, que é o que o ser humano faz quando corre ou anda rápido", descreve o pesquisador do LAC.

O projeto de Peres teve início em 2003 e foi apresentado em 2008 como sua tese de doutorado na Poli, com o estudo Projeto de robôs bípedes com dinâmica simplificada: modelagem, controle e síntese de trajetórias, que teve a orientação do professor Paulo Sérgio Pereira da Silva.