segunda-feira, 22 de junho de 2009

Impedir venda do Speedy é positiva, mas insuficiente, defende Pro Teste

A associação Pro Teste de defesa do consumidor vai encaminhar uma representação junto à Agência Nacional de Telecomunicações nesta segunda-feira (22/6). A medida implica na abertura de um processo administrativo para que a Anatel esclareça quais medidas tomará em defesa dos atuais consumidores do Speedy, da Telefônica.

Na avaliação da entidade, a decisão da Anatel de impedir a venda do serviço de banda larga até que os problemas sejam resolvidos e de multar a Telefônica caso a operadora venda novas assinaturas é positiva, mas não garante a qualidade do serviço aos atuais clientes do Speedy.

"A Anatel cumpriu com seu papel, mas devia fazer exigências para que os clientes atuais tenham segurança imediata de qualidade do serviço", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora do departamento de Relações Institucionais da Pro Teste. "Temos inúmeras reclamações de pequenas interrupções no serviço de banda larga e a operadora deve arcar com a responsabilidade".

Na semana passada, a Pro Teste entrou com uma ação civil pública contra a Telefônica pedindo o abatimento do valor da assinatura básica de telefonia fixa aos clientes prejudicados tanto pelas panes no Speedy como pela pane no serviço de telefonia da operadora, ocorrida este mês.

A associação ainda ressalta que a oferta do Speedy atrelada ao serviço de telefonia fixa da operadora é uma prática de venda casada, que prejudica o consumidor sendo que o serviço de banda larga pode ser vendido separadamente.

Fonte: IDG Now!

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