O objetivo principal dessas ações é potencializar a capacidade de aquisição de financiamento de fontes empresariais e federais.
O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Federalismo cooperativo
"Usando um termo jurídico, a mensagem dessa reunião passa por uma dimensão de federalismo cooperativo que, entendido de maneira abrangente e sinérgica, se resume em uma cooperação entre os Estados e desses com o governo federal, considerando também a atuação dos municípios com sua capacidade própria de trabalho", disse o presidente da FAPESP, Celso Lafer.
"Precisamos somar esforços e vontades e é isso o que procuramos fazer na FAPESP. Temos procurado cooperar e encontrar mecanismos de atuação com o governo federal, mas também temos convênios e outros mecanismos de atuação com as fundações estaduais. Esses convênios são um excelente exemplo daquilo que pode ser feito pelo federalismo cooperativo, tendo em vista uma idéia de obra a realizar que é a ampliação, pelo conhecimento, do controle do nosso próprio destino", afirmou.
Sustentação do desenvolvimento
O presidente do Confap, Mário Neto Borges, entidade que reúne fundações de amparo a pesquisa (FAPs) de 23 Estados, ressaltou que os tópicos tratados na reunião são 'do maior interesse da sociedade brasileira por garantirem a sustentação do desenvolvimento almejado pelo país, que é o pilar dos investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação".
"A nossa expectativa é que, trabalhando de forma integrada e em parceria com os órgãos federais, os representantes das fundações estaduais de amparo à pesquisa possam fazer ações articuladas, somar recursos e promover trabalhos que tragam resultados efetivos em ciência, tecnologia e inovação que garantam o desenvolvimento, no mais amplo sentido da palavra, para o nosso país. Estamos trabalhando, e temos avançado de forma significativa, para que os 27 Estados possam ter as suas FAPs", disse Borges.
Ciência e tecnologia para o desenvolvimento social
Para Ricardo Renzo Brentani, presidente do Conselho Técnico Administrativo da FAPESP, o fato de a esmagadora maioria dos Estados ter uma FAP significa que a sociedade, por meio de seus representantes eleitos, reconheceu a importância da ciência e tecnologia como um fator de desenvolvimento social. "Não vou deixar de repetir esse mantra até que todos os Estados tenham uma fundação própria", disse.
O secretário de Estado de Ensino Superior, Carlos Vogt, representando o Governador do Estado de São Paulo, José Serra, destacou a necessidade da reafirmação do relacionamento institucional. "Os Estados precisam manter a emulação sadia que os fazem não serem competitivos de modo predador, mas serem, obviamente, parceiros e, ao mesmo tempo, adversários saudáveis no jogo do desenvolvimento nacional", disse.
Geraldo Alckmin, secretário de Estado de Desenvolvimento, destacou o compromisso histórico de São Paulo com a ciência e tecnologia. "Este ano o Instituto de Pesquisas Tecnológicas comemora 110 anos e isso revela esse compromisso, que vem sendo sempre renovado com medidas como a Lei de Inovação, cuja regulamentação deve ser concluída na próxima semana. Este encontro trará mais benefícios ao desenvolvimento do país, que tem os avanços da ciência, da tecnologia e do conhecimento em sua base", disse.
Fonte: Agência Fapesp
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