No caso dos desktops, o estudo mostra que uma empresa que possui computadores com mais de três anos de uso está 60% mais suejita a falhas de segurança que equipamentos mais novos. Os números revelam que, mesmo com sistemas de segurança devidamente atualizados, tais máquinas estão sujeitas a 3,26 ataques de vírus por ano, no caso de desktops, número que cai para 2,55 ataques em computadores com menos de três anos de uso.
Os números revelam que os sistemas mais antigos, quando atingidos por vírus, ficam parados 4h45 (em média) por incidente – desktops mais novos têm um tempo de downtime de pouco mais de 3h30 por incidente de ataques por vírus.
A pesquisa também mostra como a idade dos notebooks afeta a questão da segurança e revela que portáteis com mais de três anos de uso nas empresas estão sujeitos a 3,5 ataques de vírus por ano (o número de ataques cai para 2,2 no caso de laptops mais novos). Quando infectados, notebooks mais velhos ficam, em média, 3h36 parados por evento, tempo 21% maior do que portáteis que têm menos de três anos de uso (3 horas).
Problemas físicos
O estudo da Techaisle identificou ainda quais os tipos de falhas de hardware que afetam computadores com mais de três anos de uso nas pequenas e médias empresas. As empresas pesquisadas reveleram que, do total de falhas reportadas, 58% estavam relacionadas à queima da fonte de alimentação.
Falhas no disco rígido (HD) também são uma das maiores dores de cabeça das empresas de pequeno e médio porte, e respondem por 40% das falhas físicas, seguido por problemas na placa de rede (34%) e na placa-mãe (19%). Vale ressaltar que um mesmo equipamento pode apresentar mais de um tipo de problema.
Problemas de hardware costumam impactar muito menos equipamentos mais novos. O mais comum continua sendo a fonte de alimentação (ocorrem em 6% dos casos), seguida por placa de rede e HD (com 2% cada) e placa-mãe, responsável por 1% das falhas.
“Muitos dos problemas de hardware acontecem porque as empresas, para ampliar a vida útil dos equipamentos, fazem expansões, como aumento de memória e da capacidade de armazenamento, que acarretam mais consumo de energia, quando a fonte de alimentação não foi dimensionada para isso”, explica o diretor da Intel para o segmento corporativo, clientes e alianças, Mauricio Ruiz.
Fonte: IDG Now!
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