
Em algo que talvez possa parecer trivial para um leigo, mas que não tem nada de fácil quando se trata de programar robôs, a tecnologia funciona em uma grande variedade de ambientes e condições de iluminação, com o robô funcionando adequadamente até mesmo em ambientes externos.
"Nós criamos um sistema inovador no qual o robô irá seguir você a uma distância precisa, sem que você precise usar qualquer roupa especial, você não precisa estar em um ambiente especial e você não precisa olhar para trás para monitorá-lo ", explica Chad Jenkins, coordenador da equipe.
Seguindo o chefe
O robô é capaz de atender a comandos gestuais do tipo "siga-me", "pare", "espere" e "abra a porta". Além dos comandos gestuais, o robô também interpreta comandos verbais.
Durante a demonstração do robô, na maior parte do tempo um aluno caminha de costas para ele, virando em corredores estreitos ou andando rapidamente no estacionamento externo.
Durante todo o percurso, o robô segue lealmente o estudante, mantendo uma distância aproximada de 1 metro. Se o aluno se volta e se aproxima do robô, ele identifica o movimento e se afasta para manter a distância adequada.
Reconhecimento visual
Os pesquisadores afirmam ter feito dois avanços significativos com o seu robô. O primeiro compreende o que cientistas chamam de reconhecimento visual. Aplicado aos robôs, isto significa ajudá-los a se orientar com relação aos objetos em um ambiente. "Os robôs conseguem ver as coisas, mas o reconhecimento de cada objeto continua a ser um desafio," diz Jenkins.
A equipe resolveu este problema criando um programa de computador que faz com que o robô reconheça um ser humano pela sua silhueta. Isto permite que o robô ande pela casa e receba os comandos dos humanos sem se distrair por outros objetos existente no ambiente.
Captura de imagens em profundidade
O segundo avanço envolveu a câmera para capturar imagens em profundidade. A equipe utilizou um dispositivo que utiliza luz infravermelha para detectar objetos e para estabelecer a distância entre a câmera e o objeto e, não menos importante, para medir a distância entre a câmara e quaisquer outros objetos na área. A distinção é fundamental, explica Jenkins, porque isto permitiu que o robô se fixe no comandante humano, o que é essencial para que ele mantenha uma distância ao seguir a pessoa.
O resultado é um robô que não necessita de controle remoto ou de vigilância constante, o que é importante no desenvolvimento de dispositivos que, no futuro, poderão ser realmente autônomos.
Os planos dos pesquisadores agora envolvem aumentar a quantidade de comandos verbais e não-verbais que o robô é capaz de compreender e aumentar a distância entre o comandante humano e o robô.
Fonte: Inovação Tecnológica
Nenhum comentário:
Postar um comentário