As células iPS são células do organismo adulto que foram reprogramadas geneticamente para se comportar como células pluripotentes, idênticas às células-tronco embrionárias, com a capacidade para se transformar em todo tipo de tecido. Com isso, evita-se o uso de embriões humanos, grande gargalo ético das pesquisas nessa área. O problema é que, para produzir as iPS, os cientistas utilizam vetores virais que inserem os genes de reprogramação no DNA da célula de maneira totalmente aleatória. Isso cria o risco de que o local de inserção interfira com o funcionamento normal da célula.
Além disso, como a inserção é permanente, há o risco de que os genes voltem a ser expressos mais tarde, mesmo depois de a célula já ter sido reprogramada. Dois trabalhos publicados agora na revista "Nature" -- um com células de camundongo e outro com células humanas - apresentam uma solução. Cientistas do Centro de Medicina Regenerativa MRC, em Edimburgo, e do Hospital Monte Sinai, em Toronto, desenvolveram uma técnica que permite inserir um pacote de quatro genes reprogramadores na célula e depois removê-lo, sem utilizar vírus nem alterar o genoma da célula. As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".
Fonte: G1
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