sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cartão inteligente pode salvar vidas

Ele parece um cartão de crédito, mas pode significar a diferença entre a vida e a morte em uma emergência médica.

O cartão MyCare armazena dados médicos pessoais como, por exemplo, informações sobre as atuais condições médicas, histórico, alergias e medicação sendo tomada.

Ele pode ser conectado a uma porta USB de um computador, permitindo que os dados sejam acessados em apenas alguns momentos.

O dispositivo começou a ser testado no Reino Unido.

Informações de emergência

Se o dono desse cartão ficar doente ou se envolver em um acidente, os paramédicos podem simplesmente pegar o cartão do seu bolso e usar os dados para obter acesso instantâneo ao seu histórico médico completo.

Além de usar os dados para fundamentar suas decisões imediatas, os paramédicos podem transmiti-los para o hospital, se necessário, preparando o atendimento.

"Em uma emergência médica, os pacientes podem estar inconsciente ou incapazes de se comunicar com os paramédicos por algum outro motivo," diz o professor Panicos Kyriacou. "O nosso dispositivo torna acessíveis dados que podem potencialmente salvar vidas. Por exemplo, é vital saber se um paciente é alérgico ao látex. Se for, o uso de luvas de látex por um paramédico pode ser fatal."

Uso voluntário

O Cartão MyCare foi projetado para uso voluntário pelos pacientes. Todos os dados seriam mantidos de forma segura no cartão, de modo a não poderem ser acessados se o cartão for perdido.

Os dados podem ser alterados pelo paciente, usando o seu computador de casa.

As atualizações no cartão também poderão ser feitas nos hospitais e nas farmácias, ao aviar as receitas.

Nesses casos, o paciente seria capaz de ver, mas não alterar, os dados médicos.

Testes

Este protótipo de cartão da saúde inteligente foi desenvolvido por pesquisadores das universidades Cidade de Londres e Coventry.

Os testes iniciais foram bem-sucedidos e a equipe de desenvolvimento espera agora trabalhar com organizações do setor da saúde para realizar um programa-piloto em grande escala.

Se esse programa também for concluído com êxito, o sistema poderia estar disponível para uso pelos pacientes dentro de cerca de 3 a 4 anos.

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