quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Código de segurança do iPhone não bloqueia acesso a dados pessoais

Informações privadas armazenadas no iPhone e protegidas por um código de segurança podem ser acessadas por qualquer pessoa com somente alguns toques.

A falha de segurança foi revelada por um membro do fórum da MacRumors e chegou como uma surpresa a uma porta-voz da Apple em Londres, que disse que iria avaliar a questão.

Em janeiro, a Apple anunciou a correção de três falhas na versão do iPhone 1.1.3, uma delas incluia o bug do código de bloqueio. Agora, com a versão 2.0.2, parece que a falha voltou.

O iPhone, como muitos celulares, pode ser bloqueado com um código de quatro dígitos, mas enquanto outros celulares bloqueados permitem ligações de emergências como o 911 (nos Estados Unidos, no Brasil 190), 999 (no Reino Unido) e 112 (em toda a Europa), o iPhone bloqueado pode fazer ligações para qualquer número.

Entretanto, essa não é a única coisa que se pode fazer com o iPhone bloqueado que executa a última versão do software 2.0.2. Pressione o botão de emergência e desbloqueie a tela, seguido de dois toques no botão “home”, acesse sua página privada de “favoritos” sem precisar digitar o código de desbloqueio.

Se o proprietário do iPhone tiver favoritos na sua agenda de endereços contendo URLs, endereços de e-mail ou números de celulares, essas entradas podem ser utilizadas com a execução do browser, aplicativos de e-mail ou SMS e ele pode ganhar acesso privado aos favoritos da web, mensagens de e-mail ou de textos armazenas no celular, e tudo isso sem digitar o código para desbloqueio.

Um caminho para evitar o acesso não-autorizado às mensagens de e-mail ou aos favoritos da web seria não adicionar endereços de e-mails ou URLs aos favoritos da agenda de endereços.

A Apple apresentou a versão 2.0 do seu software para iPhone como sendo mais favorável às empresas: algumas companhias foram relutantes a adotar a primeira versão do aparelho por não acreditarem ser adequada para proteger as informações da empresa armazenadas no dispositivo.

Fonte: IDG Now!

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