A empresa de alimentos Gerber, que pertence à Nestlé, e a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos EUA, disseram não ter encontrado qualquer evidência de que as papinhas tenham sido alteradas. A companhia recebeu inúmeros contatos de clientes depois que os vídeos foram postados na internet.
Rede de TV ABC reproduziu imagens de um dos vídeos. Conteúdo ameaçador não está mais disponível no YouTube. (Foto: Reprodução )
Segundo autoridades envolvidas no caso, o homem que se identifica como trashman divulgou diversos desses vídeos alertando sobre o veneno e dizendo que não seria pego. Em um dos arquivos, com dez minutos de duração, ele afirma que funcionários da Gerber seguiram suas ordens e envenenaram “milhões de potes de papinha com a intenção de matar crianças”. O conteúdo não está mais disponível no YouTube.
Em vídeos posteriores, ele especificava o uso do cianeto e veneno de rato e também afirmava que quatro bebês já haviam morrido como conseqüência dessa ação.
Dunn, que responderá na Justiça por ameaça e por dizer que alterou um produto, pode pegar até dez anos de prisão. Um juiz norte-americano ordenou que ele fique detido até terça-feira (5), quando está marcada uma audiência. Sarah Baumgartel, advogada de Dunn, não quis comentar o caso.
A Nestlé, responsável pelos produtos Gerber, disse acreditar que os vídeos não passavam de boatos virtuais e que está colaborando com as autoridades. “A segurança dos produtos Gerber e Nestlé são nossa principal prioridade”, disse a companhia em comunicado.
Fonte: G1
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