A empresa comparou o recurso “Suggested Sites”, do IE8, ao “Suggest”, do rival Google Chrome, afirmando que o navegador da Microsoft precisa explicitamente da permissão dos usuários antes de ativar o recurso - embora ao reinstalar o browser, o pedido de autorização pode não aparecer graças a um bug.
“Nós recolhemos o mínimo possível de informações identificáveis únicas de um usuário”, explica uma diretora de programa do IE, Cyra Richardson. “Capturamos a URL que o usuário está visitando, a versão do navegador e informações locais em geral.”
Para determinar os ‘dados gerais’ e saber para onde enviar os sites sugeridos, a Microsoft também usa o IP do usuário mas, diferente do Google, descarta a informação assim que oferece as recomendações. A base de dados dos sites sugeridos não armazena os IPs dos usuários, diz Richardson.
Na semana passada, o Google anunciou que tornaria anônimas as informações recolhidas pelo recurso OmniBox, do browser Chrome - incluindo endereços IP - em 24 horas.
Richardson defende que o "Suggested Sites" não deve ser igualado ao "Google Suggest", já que o IE8 não grava cada letra digitada pelo usuário, mas apenas a URL final, que é transmitida à empresa. “Nosso recurso está conectado ao histórico do browser, não ao que o usuário digita”, diz.
Os dados que a Microsoft coleta, contudo, são gravados por 18 meses - o dobro do novo prazo de retenção, de 9 meses, anunciado pelo Google na semana passada.
A diretora não especificou que dados o IE8 coleta e o que a Microsoft faz com os mesmos após 18 meses. “Queremos ser precisos ao explicar quais informações armazenamos, e isto significa examinar o código do browser. O IE8 Beta 2 é uma oportunidade de recebermos feedback e mudarmos o produto”, explica Richardson.
Fonte: IDG Now!
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