Os cientistas citam estudos - realizados na Europa e nos Estados Unidos - que estimam a deficiência de vitamina D em idosos que variam de 40 por cento até 100 por cento! No Brasil, essa insuficiência de vitamina D foi detectada também em jovens.
Importância da vitamina D
A falta de vitamina D tem sido associada a fraturas, várias doenças crônicas e morte.
A vitamina D pode ajudar a prevenir a degeneração do tecido cerebral por ter um papel importante na formação dos neurônios, mantendo os níveis de cálcio no organismo, ou eliminando a beta-amilóide, a substância que forma placas e emaranhados no cérebro associados com o Mal de Alzheimer.
Outros estudos relacionam a falta de vitamina D com hipertensão em mulheres, gripe e problemas de coração.
Testes cognitivos
J. David Llewellyn e seus colegas da Universidade de Exeter, na Inglaterra, analisaram os níveis de vitamina D no sangue de 858 adultos com 65 anos de idade ou mais, quando o estudo começou em 1998.
Em duas etapas posteriores, três anos depois, e seis anos depois do início do estudo, foram realizados três testes cognitivos, um avaliando a cognição global, um enfocando a atenção e outro que deu maior ênfase na função executiva - a capacidade de planejar, organizar e priorizar.
Deficiência cognitiva e executiva
Os participantes que tinham deficiência grave em vitamina D (níveis sanguíneos de 25-hidroxivitamina D menor que 25 nanomoles por litro) apresentaram 60% mais chances de apresentarem um declínio cognitivo substancial no período de seis anos, e 31% mais probabilidade de apresentar declínios no teste que mede a função executiva do que aqueles com níveis de vitamina D normal.
Nenhuma associação significativa foi observada entre os níveis de vitamina D e o segundo teste, que mediu a atenção.
"A associação permaneceu significativa depois de ajustes para eliminar uma vasta gama de potenciais fatores de confusão, e depois que as análises foram restritas aos idosos que não tinham sinais de demência no início do estudo," escrevem os cientistas em seu artigo, publicado no Archives of Internal Medicine.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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