A equação poderá ajudar na criação de projetos para desenvolvimento de vias com menor potencial de congestionamentos.
O modelo descreve como e por que os engarrafamentos são formados. A análise inclui fatores à primeira vista pouco importantes, como freadas súbitas ou a circulação de veículos muito próximos uns dos outros.
"As equações, semelhantes às usadas para descrever a mecânica de fluidos, levam em conta fatores como a velocidade de trânsito e densidade do tráfego para calcular as condições para formação e expansão de congestionamentos", diz Morris Flynn, o principal responsável pelo estudo.
Planejamento viário
O modelo não contribui para acabar com congestionamentos já formados. Nesse caso, os motoristas continuam sem ter o que fazer, afirma Flynn.
Mas a fórmula pode ajudar especialistas em planejamento viário na determinação de limites de velocidade adequados.
O estudo também pode contribuir para identificação de locais com maior densidade de veículos e maior risco de acidentes.
Às avessas
Para o desenvolvimento das equações, os cientistas do MIT se basearam, em parte, em um experimento conduzido por cientistas japoneses.
Na ocasião, motoristas foram instruídos a dirigir a 30 km/h e manter uma distância constante do carro da frente em uma via circular. Rapidamente, o trânsito sofreu problemas.
Quanto maior a densidade de veículos, mais rapidamente os congestionamentos se formavam.
Agora, os cientistas do MIT pretendem começar a estudar como outros aspectos contribuem para a formação de congestionamentos, como, por exemplo, a quantidade de pistas das vias.
Fonte: BBC
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