As pesquisas em busca da próxima geração de dispositivos de armazenamento magneto-ópticos alcançou a densidade de 6 petabits, ou 6.000 terabits, ou ainda 6 milhões de gigabits.
Com essa densidade de armazenamento torna-se possível colocar 70 vezes o conteúdo inteiro da maior biblioteca do mundo - a biblioteca do Congresso norte-americano - dentro de um único disco de 5 polegadas.
O grande desafio para viabilizar tal tecnologia era a capacidade para escrever os dados de forma rápida o suficiente para viabilizar um dispositivo prático.
Agora, cientistas da Universidade Sun Yat-Sen, na China, demonstraram uma técnica inédita para gravar dados em filmes ferromagnéticos usando uma magnetização induzida por um laser de pulsos ultra rápidos - uma técnica chamada magnetização por dinâmica reversa.
Velocidade de gravação
A gravação é feita em filmes (películas com poucos átomos de espessura) de uma liga de gadolínio-ferro-cobalto, usando um campo magnético alternado e uma técnica conhecida como espectroscopia polar de Kerr.
Tianshu Lai e seus colegas demonstraram que a magnetização reversa pode ser feita em uma escala temporal abaixo da faixa de nanossegundos. Sob um campo magnético alternado, a gravação magnética assistida por laser foi feita em uma escala temporal abaixo da faixa de picossegundos.
Isto significa que esta próxima geração de armazenamento magneto-óptica, quando trazida para uso prático, alcançará não apenas densidades de armazenamento muito elevadas, mas também uma capacidade de escrita na faixa dos gigahertz.
Essa velocidade é pelo menos 30 vezes mais rápida do que a velocidade dos atuais discos rígidos.
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