"Utilizar verbas no desenvolvimento destes protocolos seria melhor do que investir no próximo sistema do console Xbox, por exemplo", disse ele, que atualmente leciona na Harvard University's Kennedy School for Government.
A intenção de Clarke não foi atingir a Microsoft em si, mas durante uma apresentação de 45 minutos na conferência de segurança RSA, em Londres, ele destacou algumas das principais questões que afetam a segurança na Internet, incluindo os conceitos de ciberguerra e ciberespionagem. Citou ainda a proliferação de softwares maliciosos como Stuxnet, que manipulou sistemas industriais SCADA (controle supervisor e aquisição de dados, em português), como o da Siemens, usando quatro diferentes vulnerabilidades do zero-day.
Entretanto existem muitos outros exemplos de malwares sofisticados, muitos dos quais têm como objetivo roubar contas bancárias online. Outro caso são os ataques conhecidos como Aurora, que resultaram em dezenas de grandes empresas sendo hackeadas, entre elas a Google, mostrando que existe uma falha geral em softwares de segurança, comentou Clarke.
"Ao invés de gastar mais dinheiro com antivírus e mais dinheiro em firewalls .... talvez precisemos de sérias reflexões sobre a rearquitetura de nossas redes e assim proteger o que realmente é importante na web", analisou ele.
"Quarenta anos após a criação da Internet, seja a hora de descobrir outro modelo para a segurança da informação", explicou Clarke. "O custo de investir em pesquisas básicas para mais protocolos de segurança seria ínfimo em comparação aos custos que as empresas e os governos têm com softwaresa que não funcionam".
Fonte: IDG Now!
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