Cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, construíram o menor pixel já desenvolvido.
O pixel é tão pequeno que torna possível a criação de uma tela com a mesma quantidade de pixels da tela de um computador atual com o tamanho de um selo postal.
Embora se possa encontrar alguma aplicação para uma tela tão pequena, o objetivo é exatamente o oposto, permitindo que telas de dimensões utilizáveis tenham uma resolução muito maior do que as atuais.
Nanopixel
Além de tornar possível a criação de telas de maior resolução, o nanopixel permitirá que as telas e monitores de LEDs tenham uma maior eficiência energética e uma taxa de atualização mais elevada.
A equipe do professor Jay Guo criou um filtro de cores intercalando folhas ultra finas de metais e materiais isolantes.
Fendas com formatos perfeitos funcionam como ressonadores. Elas capturam e transmitem a luz e transformam os pixels em elementos que efetivamente filtram as cores.
Os pixels criados com esta nanotecnologia são 10 vezes menores dos que aqueles que estão nas telas dos computadores que estão saindo das fábricas hoje, e oito vezes menores do que os pixels dos telefones celulares de ponta.
Litografia por nanoimpressão
Os nanopixels usam a luz de forma mais eficaz e tornam desnecessário o uso das camadas de polarização usadas nas telas de cristal líquido (LCDs).
Os LCDs hoje têm duas camadas de polarização, uma camada de filtro de cor, duas camadas de vidro com os eletrodos e uma camada de cristal líquido - mas apenas cerca de cinco por cento da luz de fundo chega aos olhos do usuário.
"Esperamos mostrar que a fabricação destas estruturas pode ser ampliada para grandes áreas e pode ser muito rentável," disse Guo.
No futuro próximo, os cientistas acreditam que a indústria poderá adotar a litografia por nanoimpressão, obtendo estruturas muito menores do que as atuais.
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