A planta é considerada como antiparasitária e antimicrobiana e a ciência tem repetidamente verificado sua eficácia para reduzir a febre, ou como um analgésico.
Agora, uma nova pesquisa mostra que a humilde especiaria também contém altos níveis de antioxidantes.
Radicais livres
As chamadas espécies reativas de oxigênio, mais conhecidas como radicais livres, são produzidas naturalmente, como parte dos processos metabólicos necessários à vida.
O estresse oxidativo, no entanto, é causado por uma superprodução ou sub-remoção desses radicais livres.
O estresse oxidativo está ele próprio envolvido em uma série de doenças, incluindo aterosclerose, doença degenerativa neural, inflamação, câncer e envelhecimento precoce.
Antioxidantes
Acredita-se que os antioxidantes eliminem os radicais livres, reduzam o estresse oxidativo e previnam doenças.
Os compostos fenólicos das plantas, especialmente os compostos polifenólicos, são muitas vezes considerados antioxidantes.
Um grupo de pesquisadores agora usou técnicas bioquímicas e biológicas para mostrar que as sementes do cominho (Centratherum anthelminticum (L.) Kuntze), um membro da família da margarida, representam uma rica fonte de antioxidantes fenólicos.
"Os extratos de cominho mostraram-se fortes antioxidantes nos sistemas testados. Os extratos também mostraram-se grandes doadores de elétrons e, portanto, agentes redutores, outro marcador da antioxidação," afirmam os cientistas do Central Food Technological Research Institute, na Índia.
Proteção do DNA
Nos testes biológicos, o cominho inibiu a oxidação dos lipossomas usados como modelo para a oxidação da membrana celular e ofereceu proteção total contra danos ao DNA, segundo os cientistas.
"A quantidade de fenóis que conseguimos extrair e a atividade antioxidante do cominho dependeu do método utilizado. No entanto, a atividade antioxidante do cominho está correlacionado com o teor de fenóis totais.
Por isso, uma série de compostos fenólicos dentro das sementes de cominho devem ser os responsáveis pela atividade antioxidante verificada," concluíram os cientistas.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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