"Isto representa o futuro. Tudo será como ele dentro de cinco a 10 anos," entusiasma-se Roel Vertegaal, ao falar da sua criação, que ele batizou de PaperPhone.
Computador flexível
A tecnologia é mais comumente chamada de papel eletrônico, mas Vertegall e seus colegas da Universidade Queens, na Grã-Bretanha, utilizaram-no para construir um pequeno computador, com funções semelhantes à de um smartphone.
O pesquisador, que apresentará sua invenção durante a conferência Computer Human Interaction, em Vancouver, no Canadá, no próximo dia 10 de Maio, afirma que o protótipo, o PaperPhone, é melhor descrito como um iPhone flexível.
"Este computador se parece, se comporta e é operado como uma pequena folha de papel interativo. Você interage com ele dobrando-o na forma de um telefone celular, inclinando seus cantos para virar as páginas, ou escrevendo sobre ele com uma caneta," diz o pesquisador.
Telas flexíveis
A tela, de 9,5 centímetros na diagonal - 4 polegadas -, é fruto da chamada eletrônica orgânica, feita com a tecnologia de filme fino.
As primeiras telas flexíveis e de enrolar chegaram ao mercado em 2007.
Por outro lado, embora os primeiros circuitos integrados flexíveis já estejam em testes de laboratório, eles ainda não são capazes de sustentar todo o funcionamento de um computador, ou mesmo de um smartphone.
Assim, o que o pesquisador chama de um "iPhone flexível" é mais um protótipo que demonstra um conceito de interface, que poderia ser chamado de "navegação por dobradura", em lugar das muito mais confortáveis e responsivas telas sensíveis do toque - as opções são acionados dobrando-se a tela inteira para baixo ou para cima.
Um conceito interessante, que sofre das dificuldades próprias dos protótipos - o circuito ainda não é tão flexível quanto se poderia esperar. Além disso, o aparelho está mais para um computador rígido com uma tela semi-flexível anexa.
Durante a apresentação, está programada também a demonstração de um "computador semelhante a um relógio de pulso", segundo Vertegaal, chamado Snaplet.
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