Além de medir os níveis do antígeno prostático específico (PSA), o novo exame mede seis anticorpos específicos detectados no sangue de homens com a doença.
O exame, chamado A+PSA, também reduziu a taxa de falsos-positivos - exames que apontam a presença de câncer quando a doença não está realmente presente.
"Esta é uma nova abordagem muito promissora", disse Gang Zeng, da Universidade da Califórnia, que foi quem liderou o desenvolvimento do A+PSA.
"Em vez de utilizar apenas um parâmetro, o PSA, para testar um câncer de próstata, usamos vários parâmetros que podem ser medidos em uma única reação," explica ele.
Antígenos do câncer de próstata
O teste de PSA convencional tem sido usado por quase 30 anos para avaliar o risco de câncer de próstata.
Mas, segundo Zeng, ele não é específico o suficiente para separar doenças da próstata malignas das não-malignas, como a hiperplasia benigna da próstata (HBP), uma ampliação da próstata comum em homens que entram na terceira idade, e que aumenta os níveis de PSA.
O novo exame analisa seis antígenos específicos associados ao câncer de próstata - NY-ESO-1, SSX-2,4, XAGE-lb, AMACR, p90 and LEDGF - que são encontrados predominantemente em pacientes com câncer de próstata, mas não em condições benignas da próstata.
Indicador de câncer
O exame A+PSA pesquisa simultaneamente o PSA e os seis anticorpos em uma única análise, e fica pronto em cerca de duas horas.
O resultado vem na forma de um índice numérico usados para diagnosticar o câncer - uma pontuação de 0 a 0,5 indica um resultado benigno e, de 0,5 a 1, indica a presença de câncer da próstata.
Antes de ser disponibilizado aos pacientes, o novo exame terá de passar pela aprovação das autoridades de saúde.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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