Pesquisadores japoneses construíram uma esponja que comprime a si mesma sob a ação de um campo magnético.
O principal objetivo dos pesquisadores é desenvolver um material capaz de levar medicamentos para o interior do corpo humano, e liberá-lo quando necessário, ou seguindo um agendamento de horários.
As primeiras esponjas magnéticas surgiram nos anos 1990, mas operavam ao contrário: elas eram naturalmente comprimidas, e se expandiam quando absorviam água.
Mas elas nunca chegaram a encontrar usos práticos como sensores para detectar a presença de água.
O Dr. Toshiaki Enoki e seus colegas do Instituto de Tecnologia de Tóquio construíram uma nanoesponja cuja condição normal é expandida. Desta forma, os medicamentos podem ser colocados facilmente em seu interior.
Quando submetida a um campo magnético, a esponja "se aperta" e libera o líquido contido em seu interior.
Nanomagnetos
A esponja é feita com uma rede de ímãs em nanoescala, feitos de uma liga de cobalto e paládio.
Cada ímã tem três nanômetros de diâmetro. Eles são interligados por cadeias moleculares (alquil) em forma de mola.
Mas os usos práticos ainda vão ter que esperar um pouco. A compressão da esponja magnética exige a aplicação de um campo magnético forte demais, de 7 Tesla. E ela funcionou bem a uma temperatura criogênica, de 2 K.
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