Em setembro, completam-se quatro anos do lançamento do desafio Google Lunar X Prize, uma competição que oferece prêmios num total de US$ 30 milhões para equipes privadas capazes de realizar uma missão lunar - robótica, não tripulada - sem financiamento público.
Modelado no X Prize original, que prometia US$ 10 milhões para o primeiro grupo não-governamental a levar um homem ao espaço e trazê-lo de volta em segurança - que foi vencido em 2004 pela nave SpaceShipOne - o objetivo do Google Lunar é estimular o avanço tecnológico e a solução criativa de problemas técnicos por meio da competição.
Uma é brasileira: SpaceMETA, de Petrópolis (RJ), que planeja enviar uma pequena frota de robôs esféricos à superfície lunar.
Existem, atualmente, 28 equipes inscritas na disputa, de 33 que iniciaram o desafio. Cinco se retiraram.
A inscrição de equipes foi encerrada em 31 de dezembro de 2010.
Prêmios lunares
A tarefa de conquistar a Lua sem a ajuda de nenhum governo está se mostrando mais complexa do que os criadores da competição esperavam.
Primeira tentativa para vencer o Google Lunar X PRIZE será feita em 3 meses
O desafio original previa que o primeiro prêmio, de US$ 20 milhões para o grupo que conseguisse pousar um robô na Lua, fazê-lo percorrer 500 metros e enviar fotos e dados para Terra, cairia para US$ 15 milhões em 2012, e deixaria de ser oferecido em 2014.
Novas regras, no entanto, determinam que o prêmio cairá a US$ 15 milhões a partir do momento em que um governo envie uma missão bem-sucedida para explorar a superfície da Lua, o que os organizadores acreditam que deve acontecer em 2013.
Um segundo prêmio, de US$ 5 milhões, será pago ao segundo grupo que completar os objetivos da missão.
Um adicional de US$ 4 milhões está disponível para premiar desempenhos excepcionais, como um robô capaz de operar durante a noite lunar, ou percorrer mais de 5 km.
O US$ 1 milhão restante será pago à equipe que mais promover a diversidade de gênero, etnia e nacionalidade em seu esforço de exploração lunar.
Planos para a Lua
Entre as equipes envolvidas no prêmio há desde jovens companhias criadas por empresários que esperam usar a tecnologia desenvolvida para extrair recursos minerais da Lua a universidades e instituições mais interessadas no desafio em si e em seu potencial educativo.
Nenhuma grande empresa do setor aeroespacial se inscreveu na competição, mas algumas são parceiras das equipes, que incluem iniciativas norte-americanas, europeias e de grupos dispersos por várias partes do globo, cujos membros se comunicam via internet.
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