A técnica foi explicada por Keaton Mowery, Sarah Meiklejohn e Stefan Savage, docentes da Universidade da Califórnia. Eles mostraram como uma câmera que identifica sinais de calor poderia ser usada para identificar os códigos de cada usuário.
Um método bem simples é capaz de reconhecer os botões selecionados, inclusive a ordem em que foram pressionados – os últimos, naturalmente, estão a uma temperatura mais alta quando da exibição das imagens.
Mesmo que o criminoso não consiga reconhecer a exata sequência, por saber os números utilizados, o número de combinações possíveis diminui de 10 mil (no caso de senhas de quatro dígitos) para apenas 24.
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Para os pesquisadores, se o modelo for utilizado em larga escala, superará facilmente as estratégias tradicionais de roubo de senhas bancárias. Há, porém, limitações: a identificação só é possível quando a tecla é apertada com força – o que gera mais calor – e se ela for feita de plástico, já que com metal é bem mais difícil.
“Pelos resultados, uma proteção eficaz não seria difícil de ser implementada: a utilização exclusiva de botões metálicos em todos os caixas eletrônicos”, conclui o estudo.
Vale lembrar, entretanto, que a medida não seria definitiva, e teria de ser acompanhada por outras soluções. Em países frios, por exemplo, mesmo com o uso de plástico, o calor deixadas pelas mãos poderia ser detectado.
Fonte: IDG Now!
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