A empresa japonesa Sharp apresentou uma nova célula solar com uma eficiência recorde de 36,9% na conversão da luz do Sol em eletricidade.
Enquanto a maioria dos inúmeros recordes de células solares seja computado com o uso de concentradores solares - lentes que aumentam a intensidade da luz que chega à célula - o novo recorde foi estabelecido sem o uso de lentes, ou seja, na marca básica, conhecida como "1 Sol".
A marca histórica, que se aproxima muito do que se alega ser o limite teórico das células solares de silício, foi obtida com uma célula solar de tripla junção.
Isto significa que a célula solar tem três camadas sobrepostas, formadas por compostos fotoabsorventes de dois ou mais compostos, como índio e gálio.
Este tipo de célula solar vem sendo usado em satélites artificiais e sondas espaciais, graças à sua alta eficiência.
Célula de silício flexível
Os engenheiros da Sharp usaram uma tripla camada de InGaAs (arseneto de índio e gálio) e desenvolveram técnicas para reduzir a resistência à condução elétrica entre as camadas, o que explica o aumento na eficiência.
A empresa afirma que está se aproximando da possibilidade de aplicar finíssimas camadas fotovoltaicas, à base dos semicondutores tradicionais, sobre substratos flexíveis.
Isto permitirá que as células solares de silício igualem a grande vantagem das células solares orgânicas, que é justamente sua flexibilidade - restará então a questão do custo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário