Já existem diversas propostas para a instalação de sensores sem fios no interior do corpo humano, sobretudo em pacientes com condições crônicas.
Esses sensores podem transmitir para o médico as informações sobre o estado de saúde do paciente em tempo real.
Mas o novo biochip é diferente: trata-se de um "biochip vivo", um chip biológico que integra células vivas com componentes eletrônicos.
Chip biológico
O novo biochip foi projetado para fornecer informações sobre a saúde do paciente, mas, mais importante, sobre alterações nas suas condições fisiológicas.
Em vez dos sensores eletrônicos tradicionais, o "biochip vivo" integra células vivas, que são cultivadas para viverem e funcionarem como parte de um pequeno chip eletrônico.
Isto permite uma interação direta entre tecidos, sem os problemas de incompatibilidade entre os componentes eletrônicos inertes e o corpo humano.
Um biossensor sem fios é colocado no interior e ao redor dos vasos sanguíneos e nervos para monitorar os tecidos e órgãos ao redor.
Quando detecta qualquer variação, o dispositivo transmite um alerta para um computador, para um telefone celular ou diretamente para o médico.
Monitoramento de implantes
As aplicações possíveis do biochips são muitas.
Ele poderá ser usado em pacientes com problemas cardíacos para detectar alterações mínimas nos níveis de proteínas no sangue, alertando o médico para a necessidade de alterar a medicação para corrigir o problema.
Isto hoje só feito durante os exames de rotina ou quando o paciente começa a sofrer os sintomas do problema.
O biochip também poderá ser usado para monitorar a eficácia e a segurança de drogas experimentais ou para comandar dispositivos implantáveis, como marca-passos, desfibriladores ou bombas de insulina.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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