Os médicos implantaram células de doadores que atuaram como um fígado temporário, permitindo que o órgão se recuperasse.
Segundo os responsáveis pelo tratamento, do King's College Hospital, em Londres, essa foi a primeira vez que a técnica foi usada em todo o mundo.
Vírus no fígado
Iyaad Syed teve seu fígado atacado por um vírus, fazendo o órgão entrar em falência.
Em vez de colocar o menino na lista de espera por um transplante, os médicos injetaram as células de um doador em seu abdômen.
Essas células processaram as toxinas e produziram proteínas vitais, atuando como um fígado temporário.
As células foram cobertas com uma substância química encontrada em algas para evitar que elas fossem atacadas pelo sistema imunológico do menino.
Após duas semanas, o próprio fígado da criança começou a se recuperar.
Sem rejeição
A questão agora é se a técnica poderia ser usada para ajudar outros pacientes com falência aguda do fígado.
A equipe do King's College Hospital sugere cautela, já que testes clínicos em mais larga escala são necessários para comprovar a eficácia da técnica.
Um dos principais benefícios sobre um transplante é que o paciente não precisa tomar remédios contra a rejeição do novo órgão, conhecidos como imunossupressores.
Fonte: BBC
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