A Intel apresentou o seu Knights Corner, um co-processador que permite alcançar a marca de 1 teraflops - 1 trilhão de operações de ponto flutuante por segundo.
O chip não é um processador comum, é um co-processador, cuja função é tirar do processador a incumbência de realizar os cálculos matemáticos mais intensivos.
No início do desenvolvimento dos computadores pessoais, os chamados co-processadores matemáticos eram comuns.
Com o passar do tempo, sobretudo graças à miniaturização, eles foram levados para dentro do processador.
Enfrentar as GPUs
Agora, com os problemas crescentes de dissipação de calor, a empresa parece ter encontrado na reinvenção do co-processador separado uma forma de aumentar a velocidade dos computadores sem risco de fritar os chips.
O mais importante, contudo, parece ser fazer frente às GPUs, os processadores gráficos da nVidia, que estão dominando o mercado dos chamados "supercomputadores de baixo custo".
Muitos flops
O Knights Corner tem nada menos do que 50 núcleos em um único chip e, segundo a empresa, já incorpora a especificação PCI Express 3.0, que eleva a transferência de dados para 32 gigabytes por segundo.
Quando a Intel apresentou seu primeiro supercomputador na classe de 1 teraflops, em 1997, a máquina usava 10.000 processadores Pentium II, o estado-da-arte na época, e custava US$55 milhões.
Agora tudo caberá em um único conjunto processador/co-processador.
Em 2008, o Roadrunner, da IBM, foi o primeiro supercomputador a atingir a marca de 1 petaflops - 1.000 trilhões de operações por segundo.
A Intel afirma que espera chegar aos exaflops em 2018. Já a IBM não marcou data, mas afirma que seus computadores de classe exaflops usarão processadores com comunicação por luz.
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