Ele não fica bonito, e não tem nenhuma aparência high-tech.
Em compensação, como qualquer transmorfo, o robô de espuma pode assumir qualquer formato, fabricando seu próprio corpo de acordo com a tarefa que deve cumprir.
A ideia é do professor Shai Revzen, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Ele pretende que seus robôs se construam de acordo com o ambiente, o que permitirá que eles sejam enviados para lidar com situações desconhecidas, em locais desconhecidos.
É caso, segundo eles, de áreas afetadas por desastres naturais, ou de explorações interplanetárias.
Nave-mãe robótica
O robô é inicialmente uma espécie de "nave-mãe", contendo uma série de blocos básicos, dotados de rodas e capazes de comunicarem-se uns com os outros, de modo a se movimentarem de forma sincronizada.
A nave-mãe tem também uma estação com reagentes químicos que, quando misturados, saem por um bocal na forma de uma espuma de uretano, semelhante à que se compra em lojas de materiais de construção para tapar buracos em casa.
Identificada a situação, a nave-mãe libera os blocos, orientando-os a se posicionar nas posições adequadas para dar origem à forma do corpo adequada à situação.
Em seguida, o bocal dispara a espuma, formando o corpo do robô de espuma.
Outras tarefas
O conceito é incipiente e, embora o software já seja capaz de coordenar os movimentos de cada um dos blocos para que o robô inteiro se mova, ele ainda não é autônomo.
Os pesquisadores já demonstraram o funcionamento de "corpos" em formato de quadrúpedes e cobras.
E o sistema também funciona para tarefas auxiliares, usando a espuma para escorar portas ou recobrir objetos suspeitos ou perigosos.
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