“Muitos usuários não entendem o tipo de ‘conversas’ não reveladas que ocorrem entre eles e os servidores do Google”, diz o advogado do grupo, John Simpson. “Alguns dados recolhidos oferecem serviços úteis aos usuários, mas as pessoas devem saber o que fornecem e se querem ou não fazê-lo”.
Movimentos recentes mostram certa preocupação dos buscadores com a privacidade. O Yahoo anunciou, na semana passada, que tornará anônimos a maior parte dos dados pessoais que coleta após três meses. Em setembro, o Google diminuiu de 18 para 9 meses o tempo que armazena estes dados.
A Microsoft, por sua vez, que atualmente retém as informações dos usuários por 18 meses, afirmou recentemente que passará para 6 meses se outros buscadores fizerem o mesmo.
O grupo mira no Google por sua dominância no mercado de buscas, segundo Simpson. “O Google tem uma chance de se tornar o ‘padrão de ouro’ para a privacidade na internet. Se eles fizerem bem, os outros buscadores o seguirão”, afirma.
Simpson lembra, como referência, do serviço “AskEraser”, do buscador Ask.com, que permite aos usuários apagarem seus dados dos sistemas da empresa. “Por que o Google não pode fazer o mesmo?”, questiona.
Para discutir o assunto, o Consumer Watchdog quer promover um encontro com o CEO do Google, Eric Schmidt.
Fonte: IDG Now!
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