Se você olhar para o Telescópio Espacial Hubble agora, certamente o reconhecerá - por fora ele não mudou virtualmente nada. Mas, por dentro, ele é muito mais um telescópio novo do que o "velho" Hubble de uma semana atrás.
O novo Hubble
Desde ontem, depois que os astronautas do ônibus espacial Atlantis terminaram a quinta e última caminhada espacial, dando por encerrada aquela que deve ser a última missão de manutenção do telescópio, resta pouca coisa do Hubble original, de 19 anos atrás, quando ele foi lançado. A estrutura, a antena de longo alcance e pouca coisa mais.
A câmera principal, por exemplo, incorpora circuitos que foram desenvolvidos para o Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, que só deverá ser lançado em 2013. O sistema de navegação e posicionamento é todo novo. Como também são novas as baterias e o computador principal.
Vida longa e próspera
A expectativa oficial é que o Hubble agora possa durar mais cinco anos, até 2014. Uma expectativa conservadora e que certamente deverá ser ultrapassada, a menos que ocorra algum acidente.
Com equipamentos ainda melhores, poderemos esperar muita ciência de primeira grandeza, o que tem sido a marca do mais famoso instrumento científico de todos os tempos.
Como disse o astronauta John Grunsfeld ontem, ao término da última caminhada espacial, "O Hubble não é só um satélite artificial; ele representa a busca pelo conhecimento de toda a humanidade."
De volta para casa
Nesta terça-feira o ônibus espacial Atlantis levará o Hubble de volta para a sua órbita e começará a sua viagem de volta. O pouso está previsto para a sexta-feira, dia 22.
Para ver mais detalhes do que foi feito no Hubble durante esta missão, veja O Renascimento do Hubble e Hubble ganha sua nova câmera superpotente.
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