As imagens foram descritas como as mais importantes já obtidas nas últimas décadas.
O Herschel, maior telescópio astronômico já lançado ao espaço, capturou imagens de poeira cósmica, a matéria-prima de galáxias, estrelas e planetas que, até então, era invisível.
Vácuo abundante
Um das imagens mostra que o que se chamava até agora de vácuo espacial é, na verdade, repleto de poeira cósmica.
Os astrônomos esperam que, com a análise destas imagens, eles possam entender melhor o nascimento de corpos celestes.
As imagens feitas pelo Herschel já mostraram aos astrônomos que os mecanismos de formação dos corpos celestes podem ser mais complexos do que as atuais teorias sugerem.
O Herschel também captou imagens de uma estrela que está morrendo. Para esta imagem, o telescópio conseguiu enxergar através das nuvens de gás que a estrela liberou no espaço, encontrando um anel de poeira cósmica.
Galáxias jovens
Bruce Swinyard, do Laboratório Rutherford Appleton, na Grã-Bretanha, é integrante da equipe de pesquisa que criou um dos três instrumentos científicos que funcionam como os "olhos" do Herschel.
Estes três detectores de imagens permitem que o Herschel consiga enxergar atrás de nuvens de poeira e gás e também captar o nascimento de estrelas.
De acordo com Swinyard, ao observar as "galáxias jovens", o Herschel consegue revelar parte da história da formação de estrelas.
O cientista afirma que as milhares de galáxias detectadas pelo telescópio servirão para que os pesquisadores testem modelos de formação de galáxia e descubram os processos químicos que formam a poeira cósmica.
A capacidade do telescópio também permite que o Herschel observe galáxias que progrediram quando o Universo tinha cerca de metade a um quinto de sua idade atual. Este foi um período na história cósmica em que a formação de estrelas teria ocorrido com mais frequência.
Fonte: BBC
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