O projeto "Braço de Ferro" foi coordenado pela Dra. Elena Vergaro, da Universidade de Gênova, na Itália, em parceria com uma equipe de pesquisadores do Instituto Italiano de Tecnologia.
"Nossos resultados preliminares com um pequeno grupo de pacientes sugerem que o sistema é robusto e promove uma melhora estatisticamente significativa no desempenho," diz a pesquisadora.
Robô fisioterapeuta
O robô auxilia os pacientes conforme eles tentam orientar a sua mão em um movimento de "desenhe um oito", puxando na direção correta e apresentando uma resistência precisamente controlada nos movimentos incorretos.
"Futuros ensaios clínicos controlados e em grande escala deverão confirmar que a fisioterapia assistida por robô poderá permitir a obtenção de novas funcionalidades motoras nas atividades cotidianas," diz Vergaro.
Esta assistência robotizada interativa permite controlar e dosar os níveis de ajuda, incentivando os pacientes a reaprender a usar suas mãos e seus braços.
Movimentos depois do derrame
"Os pacientes que sobrevivem ao derrame costumam executar movimentos anormais com o braço, por exemplo, elevando o ombro para erguer o braço, ou inclinando o tronco para a frente, em vez de estender o cotovelo," explica a fisioterapeuta.
O uso desses padrões incorretos de movimento pode limitar o nível de capacidade que o paciente consegue atingir mesmo com a fisioterapia.
Pior do que isso, podem levar a lesões pelo uso repetitivo das articulações de forma inadequada.
"Demonstrando os movimentos corretos, o robô pode ajudar o sistema motor do paciente aprender a reproduzir a trajetória desejada por meio da repetição," conclui a pesquisadora.
Fonte: Diário da Saúde
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