Como detectar a doença mais cedo é muito importante, têm sido desenvolvidas várias técnicas para o diagnóstico precoce do Alzheimer.
Agora, cientistas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo exame que faz com que as células indicadoras da doença brilhem, podendo ser captadas por um exame tão logo comecem a se formar no cérebro.
Fluorescência
A equipe da Dra Angel Martí desenvolveu moléculas metálicas que ligam-se naturalmente a um conjunto de proteínas beta amiloides chamadas fibrilas, que formam placas no cérebro dos pacientes com Alzheimer.
Quando essas novas moléculas sintéticas encontram as proteínas marcadoras do Alzheimer, sua fotoluminescência aumenta em 50%, facilitando sua detecção pelos equipamentos de neuroimagem.
Hoje são usados corantes, conhecidos como tioflavinas T (ThT). Sua desvantagem é que as tioflavinas emitem luz quase da mesma cor que a luz necessária para excitá-las, o que faz com que a luz original se confunda com a luz emitida, gerando imagens de baixa resolução.
A diferença na cor da luz é medida pela frequência, ou pelo comprimento de onda de cada cor. No método tradicional, a diferença é de apenas 40 nanômetros - a luz de excitação é emitida em 440 nanômetros, e a ThT fluoresce emitindo luz de 480 nanômetros.
Com as novas moléculas à base de rutênio, essa "janela" de separação é de 180 nanômetros.
As moléculas sintéticas não fluorescem quando ligadas aos monômeros de amiloide, mas emitem luz forte quando essas amiloides começam a se agregar em fibrilas.
Tratamento para Alzheimer
Os pesquisadores veem outro aspecto promissor da descoberta, além da simples detecção da doença.
Como as moléculas sintéticas ligam-se apenas à versão das amiloides associadas com a doença, é razoável pensar em sua união com moléculas capazes de destruir as fibrilas, criando um tratamento para a doença.
É hora de uma nova teoria sobre a Doença de Alzheimer
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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