Shoji Takeuchi e Yuya Morimoto, da Universidade de Tóquio, criaram microbolhas onde as células cancerosas se aglomeram graças à ação de um colágeno. A seguir, as microbolhas foram utilizadas para a construção da boneca de demonstração.
Modelo celular tridimensional
A boneca mede 5 mm de altura e 2 mm de espessura, criando uma plataforma tridimensional para o teste de medicamentos de forma mais parecida com as condições reais do câncer no organismo humano.
Em sua montagem foram utilizadas 100.000 microbolhas com células vivas, cada microbolha medindo 100 micrômetros de diâmetro. A boneca "permaneceu viva" por 24 horas.
Substituição dos animais de laboratório
O formato de boneca foi escolhido apenas para demonstrar as possibilidades que a nova técnica oferece em substituição aos modelos animais e aos testes in vitro. Mas as microbolhas de células podem ser utilizadas para a montagem de estruturas em qualquer formato.
Graças à atuação do colágeno, a boneca de células vivas pode ser manipulada normalmente com uma pinça, sem o risco de se quebrar.
Fonte: Diário da Saúde
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