O mistério pode ter sido resolvido por dois astrônomos da Universidade de St. Andrews, na Escócia.
Alan Hood e Vasilis Archontis desenvolveram o primeiro modelo que consegue reproduzir e explicar a natureza dos diferentes estágios da vida de um sigmoide.
Sigmoides, esses e jotas
Recentemente, o telescópio de raios X a bordo da sonda espacial Hinode obteve, em alta resolução, as primeiras imagens já feitas das fases de formação e erupção de um sigmoide.
Essas observações revelaram o quanto a estrutura de um sigmoide é complexa: ele consiste de inúmeras espirais, com diferentes orientações, que se juntam para formar dois aglomerados opostos, cada um em um formato semelhante a um J. A união das duas porções assume o formato do S característico dos sigmoides.
Erupções solares
Os cientistas comprovaram que, ao morrer, um sigmoide produz uma erupção solar. Suas espirais são formadas por camadas finas de fortíssimas correntes elétricas. Quando as camadas interagem, elas geram os intensos brilhos conhecidos como erupções solares, que arremessam partículas altamente carregadas energeticamente para o espaço interplanetário.
"Os sigmoides funcionam como 'berços' ou 'casulos' para as erupções solares. Há uma alta probabilidade de que eles resultem em poderosas explosões e outros eventos de impacto. Nosso modelo ajudará os cientistas a entenderem como isso acontece," diz o Dr. Archontis.
O professor Hood acrescenta que esses eventos têm significância real para a vida na Terra: "Os sigmoides estão entre as características de maior interesse para os cientistas que tentam prever as erupções solares, eventos que podem interromper telecomunicações, danificar satélites e afetar sistemas de navegação."
Sol na parada
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Fonte: Inovação Tecnológica
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