Desde sua descoberta foram descritos oito casos da nova doença ao redor do mundo, três deles na região de Gotemburgo, na Suécia.
A doença é causada pela bactéria Neoehrlichia mikurensis, que foi descoberta em 2004 em ratos e pernilongos na ilha de Mikura, no Japão.
Agora se sabe que ela fez seu caminho até os humanos, embora seja mínima a chance de que haja uma infecção de humano para humano.
Vai e volta
Em Julho de 2009, um homem de 77 anos foi internado depois de passear de caiaque em um rio no oeste da Suécia.
Ele apresentava diarreia, febre e perda temporária de consciência. Os exames logo mostraram que ele também estava sofrendo de trombose.
Depois dos tratamentos tradicionais com antibióticos ele foi liberado.
Mas as internações e liberações se repetiram seguidamente nas semanas seguintes, até que pesquisadores do hospital da Universidade de Gotemburgo tiveram sua atenção chamada para o caso e resolveram estudá-lo em detalhes.
Aprendizado
A solução veio depois que o sangue do paciente foi examinado em busca de sinais de DNAs bacterianos.
O DNA identificado no exame foi localizado em um banco de dados genético e o paciente teve a infelicidade de passar para a história como o primeiro humano a contrair uma infecção com a Neoehrlichia mikurensis.
Desde então, mais sete casos foram identificados.
Para Christine Wenneras, responsável pela pesquisa, o mais preocupante da nova doença é a ocorrência de trombose - uma situação potencialmente fatal - nos pacientes que chegam ao estado de um sistema imunológico muito fragilizado.
E isto deverá ocorrer em maior número até que os médicos ao redor do mundo aprendam a identificar a nova infecção.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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