Mas estudos realizados na Universidade da Califórnia (EUA) revelaram que ela tem tudo a ver com o nosso passado evolucionário.
A queima de calorias pela gordura marrom não apenas está associada ao sistema imunológico, como também representa um mecanismo eficiente para manter o corpo aquecido, uma espécie de reserva de calor para momentos de frio.
Calor para o corpo
Células da chamada gordura marrom são equipadas com grandes quantidades de mitocôndrias, organelas que usam oxigênio para queimar açúcar da dieta e produzir calor.
A gordura branca, por sua vez, a "gordura ruim", armazena tal energia, como gordura mesmo, causando o aumento de peso.
Em resposta ao frio, descobriram agora os cientistas, células do sistema imunológico, conhecidas como macrófagos, acionam a gordura marrom, induzindo-a a queimar energia para gerar calor para o corpo.
Controle da gordura marrom
É uma completa novidade o fato de que os macrófagos desempenhem um papel no metabolismo - seu papel era considerado como sendo unicamente o de combater invasores.
O controle da gordura marrom pelo cérebro já era um processo melhor compreendido.
Monitorando a temperatura corporal, o cérebro envia sinais para que o corpo queime calorias, quebrando moléculas da gordura branca, conhecidas como triglicérides, e liberando-as na corrente sanguínea.
Esses ácidos graxos circulando pelo sangue são então capturados pela gordura marrom, que os queima para produzir calor.
O novo estudo revelou que os macrófagos fazem isto diretamente, produzindo uma enzima conhecida como norepinefrina, que libera as moléculas de gordura branca na corrente sanguínea.
Interessado em usar o mecanismo para combater o sobrepeso e a obesidade, o Dr. Ajay Chawla afirma que "talvez nós possamos modular esse programa para melhorá-lo, de forma a acelerar o metabolismo".
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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