Engenheiros do Serviço de Pesquisas Agrícolas (ARS) dos Estados Unidos projetaram um novo tipo de barreira que é mais eficaz para deter o avanço das ondas em áreas costeiras.
Depois de coletar dados do impacto das ondas, os pesquisadores testaram vários tipos de barreiras em um tanque oceânico de 63 metros de comprimento.
Os resultados indicaram que uma barreira flutuante, mantida no lugar por duas fileiras de estacas, fornece a proteção mais eficaz contra a ação das ondas.
Como a barreira móvel fica confinada entre as duas fileiras de pilastras, ela pode subir e descer com a flutuação dos níveis de água, ao contrário das barreiras fixas, como as feitas de concreto, que podem ficar submersas pela elevação do nível da água e deixar de cumprir seu papel.
Dissipação de energia
A equipe descobriu que uma barreira com apenas dois tubos é capaz de dissipar 75 por cento da energia das ondas antes das ondas impactarem contra a proteção final, esta sim, feita de concreto ou alvenaria.
As ondas perdem uma parte de sua força quando atingem o primeiro tubo e em seguida, perdem ainda mais energia quando quebram contra o segundo tubo.
Os engenheiros também descobriram que juntar diversos pequenos tubos, de comprimentos variados, para obter um diâmetro ideal para a barreira flutuante, é mais barato do que comprar um único tubo com um diâmetro maior, e produz o mesmo efeito.
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