Esta era uma hipótese longamente aventada, mas nunca havia sido demonstrada experimentalmente.
O feito, realizado por cientistas dos Estados Unidos e da Suíça, utilizou uma nova tecnologia de sequenciamento de moléculas individuais, que detectou e quantificou novos RNAs em células humanas que representam classes inteiramente novas de moléculas tradutoras de genes.
Diagnóstico de doenças
Os cientistas acreditavam que todos os RNAs nas células humanas eram copiados do modelo de DNA.
A presença de mecanismos de cópia de RNA para RNA, tipicamente associados a uma enzima chamada RNA polimerase dependente de RNA, só havia sido documentada em plantas e organismos simples, como na levedura, mas com implicações na regulação de processos celulares essenciais.
"Pela primeira vez, nós temos indícios que dão suporte à hipótese de que as células humanas têm uma capacidade generalizada de copiar não apenas DNA, mas também RNA," afirma John Bino, coautor do estudo. "Estes resultados enfatizam a complexidade das populações de RNA humanas e sugerem um importante papel do sequenciamento de molécula única para a caracterização genética."
Na opinião do Dr. John, como milhares desses RNAs já foram detectados em células humanas, e como esses RNAs nunca haviam sido estudados antes, pesquisas adicionais poderão abrir novas frentes de aplicações na medicina, principalmente no diagnóstico de doenças.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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