O IAC é também a instituição "mãe" do muito bem conhecido feijão carioca, além de uma série interminável de outros cultivares, incluindo milho, maracujá, café, cana-de-açúcar etc.
Denominado IAC Formoso, o novo feijão levou sete anos para ser desenvolvido pela equipe do pesquisador Alisson Fernando Chiorato, do Centro de Grãos e Fibras do IAC.
Para as donas de casa, a diferença entre o Formoso, para os tipos Pérola e Alvorada, é o menor tempo de cozimento, que cai de 35 para 20 minutos, sem que os grãos precisem ficar de molho.
Do ponto de vista nutricional, a novidade do IAC contém uma concentração 23% maior de proteína. "É um feijão com excelente qualidade e caldo grosso devido à liberação de sólidos solúveis totais durante o cozimento dos grãos", disse Chiorato.
Custo de produção
Segundo o IAC, o novo cultivar também oferece vantagens ao produtor. Da germinação à colheita ele se desenvolve em apenas 75 dias, 20 a menos em relação aos cultivares mais comuns na lavoura como, por exemplo, o IAC Alvorada.
A precocidade, somada ao pacote de resistência a doenças como antracnose, mancha angular, murcha de fusarium e, principalmente, a tolerância a bacteriose, reduz em 30% os custos da produção.
As sementes do IAC Formoso deverão estar disponíveis para comercialização a partir de fevereiro de 2011.
O cultivar foi desenvolvido pelo Programa de Melhoramento de Genética do Feijão, que desde a década de 1930 já lançou 40 cultivares, dos quais seis estão em uso.
Mais informações podem ser obtidas no site www.iac.sp.gov.br.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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