Ao investigar a biologia do parasita da malária, o grupo da Universidade da Califórnia (EUA) descobriu que esse composto é responsável pela capacidade de sobrevivência e reprodução do parasita na corrente sanguínea humana.
A descoberta dá aos pesquisadores uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a malária, que infecta milhões de pessoas todos os anos em todo o mundo, matando sobretudo crianças.
Vacina contra malária
O trabalho pode gerar imediatamente uma potencial nova vacina contra a malária, na forma de uma versão enfraquecida do parasita.
Essa versão foi desenvolvida artificialmente em laboratório, suprida com o químico que ela precisa para viver, mas simultaneamente tratada com drogas para destruir sua capacidade de produzir esse químico por contra própria.
O objetivo dos pesquisadores é aplicar essa forma atenuada do parasita para dar aos pacientes uma resistência ao patógeno natural. Para isso, eles planejam solicitar autorização para iniciar os testes em humanos.
Já está em testes uma outra vacina contra a malária. que atua sobre o sistema imunológico humano.
Sumiço do mosquito da malária
Várias abordagens têm sido tentadas nas últimas décadas em busca da erradicação da malária, mas a doença persiste em vários países.
Um fato intrigante, detectado recentemente, é que os mosquitos da malária estão desaparecendo misteriosamente na África, com uma queda drástica no número de infecções.
Embora pareça ser uma boa notícia, os cientistas temem que a doença volte reforçada nos próximos anos.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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