segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Programa gratuito promete detectar malware ladrão de senhas bancárias

Uma empresa finlandesa de testes de penetração em redes liberou uma ferramenta gratuita que, segundo informa, poderá detectar todas as variações das cinco maiores famílias de programas maliciosos que roubam senhas bancárias.

A ferramenta, chamada Debank, foi construída pela empresa Fitsec, que a tem usado para efetuar varreduras nas máquinas de seus clientes, disse o fundador da empresa Toni Koivunen.

A ferramenta funciona por meio da varredura dos processos carregados na memória do computador, explicou Koivunen. A maioria dos programas maliciosos atuais é empacotada, ou “comprimida”, antes de ser distribuída. Isso pode enganar os programas de antivírus, já que o malware pode fingir ser um programa diferente cada vez que é reempacotado.

Koivunen disse que os programas antivírus frequentemente apoiam-se na heurística como uma forma alternativa de detectar malware, além da tradicional análise de assinatura. Mas este método nem sempre é tão bem sucedido quanto uma análise completa da memória.

O Debank procura pelo programa depois que ele foi executado pelo computador. Os autores de malware raramente mudam o código básico do programa, que é o que o Debank analisa.

Em Windows

Koivunen disse que o Debank pode detectar praticamente todas as variações dos malwares SpyEye, Zeus, CarBerp, Gozi e Patcher, que são os cinco mais conhecidos. O malware tem de estar rodando para que o Debank possa detectá-lo e a ferramenta funciona apenas em computadores rodando Windows, disse.

O Debank foi capaz de detectar mais de 200 variants do Patcher depois que a FitSic encontrou um pedaço de seu código comum a todas as variações. A FitSec também o testou contra centenas de variantes do SpyEye, um pedaço avançado de código que opera como parte de uma botnet. Ela pode vasculhar credenciais de contas online e também iniciar transações mesmo enquanto uma pessoa estiver logada em sua conta.

A Fitsec decidiu distribuir gratuitamente a ferramenta e a colocou para download em seu blog. “Não temos razão nenhuma para começarmos a cobrar por ela”, disse Koivunen. “Basicamente, nós odiamos malware.”

Fonte: IDG Now!

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