A descoberta, feita por Judit Epstein e seus colegas do Centro de Pesquisas Médicas da Marinha, nos Estados Unidos, abre uma nova rota para o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a malária.
Os pesquisadores acreditam que essa proteção vem da resposta imunológica das células T CD8+ no fígado, que secretam interferon-gama para destruir as células do fígado infectadas pelo parasita.
Esporozoítos
Epstein aplicou os esporozoítos purificados e irradiados em 80 voluntários humanos, injetando-os na pele com uma agulha, de forma a imitar uma picada de mosquito.
Esporozoítos são as células causadoras da malária, produzidas pelo oocisto do intestino e que migram para as glândulas salivares do mosquito Anopheles, de onde são passadas ao ser humano, contaminando-o com a doença.
Este que foi o primeiro ensaio clínico de uma vacina contra a malária com base em esporozoítos demonstrou que a vacina é segura para os seres humanos quando administrada dessa forma.
Vacina na veia
No entanto, de acordo com os pesquisadores, ela não foi tão imunogênica e protetora como se esperava.
Estudos em primatas não-humanos e em outros animais mostraram que a vacina é mais eficaz quando administrada por via intravenosa.
Com base nestes resultados mais positivos da introdução da vacina por via intravenosa, os cientistas sugerem que este método de aplicação seja usado nos próximos ensaios clínicos.
Descoberta sobre parasita pode gerar vacina contra malária
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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